A Polícia Civil de Minas concluiu o inquérito relacionado à morte de um bebê de 3 meses, ocorrida na cidade de Poços de Caldas, no Sul de Minas. A criança morreu no dia 25 de fevereiro deste ano após ser deixada sozinha em casa pelos pais. O homem foi o único responsabilizado. As entenderam que o filho estava sob responsabilidade dele no momento em que sofreu asfixia por broncoaspiração, provocada pela aspiração de alimento.
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Segundo as investigações e após ouvir testemunhas e os pais do bebê, ficou constatado que, no dia anterior ao óbito, a mãe teria saído de casa por volta das 16h para as festividades de Carnaval, deixando a criança aos cuidados do pai. Já às 5h do dia seguinte, o pai precisou sair para trabalhar, e como acreditava que a mãe logo voltaria, deixou a criança sozinha no berço.
Ainda de acordo com as apurações, a mãe chegou à residência uma hora depois da saída do pai e já teria encontrado a criança desacordada. Com receio de ser responsabilizada, ela chamou uma vizinha para ficar com o filho e saiu de casa novamente. A vizinha então percebeu que a criança estava desacordada e acionou o socorro, mas o bebê já havia morrido.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Hernanni Perez Vaz, “o laudo do IML apontou a morte como asfixia por broncoaspiração, possivelmente pela aspiração de alimento. O pai responderá por abandono de incapaz com agravante pelo resultado morte, em que a pena pode chegar a 12 anos”.
Ainda segundo Vaz, a responsabilidade da criança estava, naquele momento, com o pai. Por isso, a não responsabilização da mãe pelo fato.
