Polícia Civil identifica 10 dos 26 mortos em ação contra o ‘novo cangaço’ em Varginha

Novo cangaço varginha mg
O grupo era considerado de alta periculosidade (Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou na manhã desta terça-feira (2) as identidades de 10 das 26 pessoas mortas durante uma operação conjunta entre a Polícia Militar e a PRF (Polícia Rodoviária Federal), na madrugada de domingo (31), em Varginha, no sul do estado. Na tarde de ontem (1º), a polícia já tinha identificado três pessoas.

Os homens foram identificados por meio de exame datiloscópico (impressão digital). O trabalho foi realizado pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil (oito laudos) e pela Polícia Federal (três), havendo a emissão de parecer técnico das duas instituições, segundo a Polícia Civil. Os corpos se encontram no Instituto Médico Legal Dr. André Roquette, na região Oeste de Belo Horizonte.

Identificados:

  • Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, de Uberaba (MG);
  • Dirceu Martins Netto, 24 anos, de Rio Verde (GO);
  • Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, de Porto Velho (RO);
  • Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, de Uberlândia (MG);
  • Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, de Uberaba (MG);
  • Itallo Dias Alves, 25 anos, de Uberaba (MG);
  • José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, de Caxias (MA);
  • Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, de Novo Aripuanã (AM);
  • Thalles Augusto Silva, 32 anos, de Uberaba (MG)
  • Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, de Uberlândia (MG);

A Polícia Civil esclarece que, além da identificação dos corpos, ainda desenvolve investigação da vida pregressa dos indivíduos, bem como dos fatos e de suas circunstâncias para possíveis correlações com outros eventos. Vida pregressa diz respeito aos antecedentes da vida de uma pessoa que normalmente são investigados no âmbito de um processo policial, judicial ou administrativo.

Participação em outros crimes

O perfil genético dos identificados será importante para descobrir se eles tiveram participação em outros crimes. “Ainda serão realizadas outras perícias. Dentre as perícias que serão realizadas, vai ser inserido o perfil genético desses indivíduos no Banco Nacional de Perfil Genético, onde haverá o cruzamento com possíveis vestígios coletados em outros locais de crime. Então pode ser que ainda haja esse cruzamento por parte da perícia”, disse a médica-legista da Polícia Civil Tatiana Telles, em coletiva de imprensa na capital mineira, ontem (1º).

Os corpos são liberados para a família após realizadas as identificações. “A medida que forem feitas as identificações as famílias vão ser entrevistadas, os documentos vão ser comparados e os corpos serão liberados para familiares de primeiro grau”, complementou.

Nenhum dos corpos chegou ao IML (Instituto Médico Legal) com documentos.

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