Polícia indicia dois homens por morte após discussão por barulho de buzina em BH

barulho buzina
Briga teria começado após criança autista, filha da vítima, buzinar no carro do pai (Reprodução/Google Street View)

A Polícia Civil indiciou dois homens, de 30 e 32 anos, pela morte de um homem no bairro São João Batista, em Venda Nova, em Belo Horizonte. A vítima de 40 anos foi assassinada a tiros em 25 de fevereiro após seu filho autista, uma criança de quatro anos, acionar uma buzina.

No dia da morte, a criança estava dentro do veículo do pai acionando “insistentemente” o objeto sonoro. O fato teria irritado o irmão do suspeito de 30 anos e, por conta disso, resultado na discussão.

Conforme explica a delegada Iara França, do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o suspeito – que é taxista – chegou do trabalho e se deparou com a situação. Sem que ninguém notasse sua presença, foi até a casa de um vizinho, o outro suspeito, e pediu a arma emprestada.

Moradores testemunharam morte

Quando o rapaz voltou, “de forma sorrateira”, disparou várias vezes contra o homem de 40 anos. Dois dos tiros atingiram a cabeça da vítima e, já no chão, ele recebeu outros dois disparos nas costas. Houve diversas testemunhas no crime.

A delegada conta que vítima e suspeito eram amigos de infância e, por isso, todos ficaram suspresos. “Foi um crime que chocou muito a todos, mas principalmente àquela comunidade onde eles [vítima e suspeito] estavam inseridos. Eram todos amigos. Foi um crime cometido de forma muito cruel, torpe e na emboscada”, destacou Iara.

Assassinato por motivo torpe

Depois do crime, o vizinho que emprestou a arma não foi mais visto na região. Ele segue foragido e é procurado pela polícia para verificar a licitude da arma. Além disso, a corporação buscar ouvir a versão dele sobre o ocorrido.

As autoridades consideraram que o motivo do crime foi torpe e impossibilitou a defesa da vítima. Na ocasião, o homem foi conduzido ao Hospital Risoleta Neves, mas não resistiu aos ferimentos.

À época, a polícia prendeu o homem que disparou e converteu a prisão em preventiva logo no início das investigações.

Edição: Roberth Costa
Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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