A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou inquérito que investiga a morte de uma escrivã de 31 anos, lotada em Carandaí, no Campo das Vertentes. O corpo de Rafaela Drummond foi encontrado pelos pais na cidade de Antônio Carlos, a 51 km de onde trabalhava.
O caso foi registrado como suicídio. O Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) afirma que vem recebendo diversas denúncias de que a vítima estava sofrendo assédio moral e sexual, além de pressão no trabalho.
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O sindicato afirma que cobra das autoridades um posicionamento sobre as denúncias. Além do inquérito, a Polícia Civil informou que abriu um procedimento administrativo disciplinar para investigar o caso.
“A Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária (SIPJ), por meio da Inspetoria-Geral de Escrivães, além de uma equipe da Diretoria de Saúde Ocupacional (DSO), do Hospital da Polícia Civil (HPC), estão no município de Carandaí para acolhimento e atendimento dos servidores”, disse A PCMG em nota.
Onde conseguir ajuda?
Especialistas em saúde mental reforçam a necessidade de busca por ajuda em momentos difíceis, já que todos nós estamos sujeitos a enfrentar questões que nos atordoam e causam sofrimento. Por isso, a mensagem é: você não está sozinho (a).
Ligações para o CVV (Centro de Valorização da Vida) são gratuitas em todo o país. Por meio do telefone 188, pessoas que sofrem de ansiedade, depressão ou que correm risco de cometer suicídio conversam com voluntários da instituição e são aconselhados. A assistência também é prestada pessoalmente, por e-mail ou chat.
- Chat de atendimento (clique aqui)
- Ligue 188
- Por e-mail (clique aqui)
- Presencialmente (veja os postos de atendimento aqui)
Além do CVV, também existem no Brasil os Caps (Centros de Atenção Psicossocial). Trata-se de um serviço aberto constituído por uma equipe multiprofissional, que atua interdisciplinarmente no atendimento a pessoas com sofrimento ou transtorno mental.