O homem que quebrou vários produtos eletroeletrônicos em uma loja da Magazine Luiza em Ponte Nova, na Zona da Mata mineira, teve fiança fixada em R$ 5 mil para receber liberdade provisória. Antônio Daniel Patrício foi gravado destruindo diversos produtos no estabelecimento ontem (27) e o vídeo viralizou na web.
De acordo com a PM, o homem foi à loja para tentar trocar um aparelho de som com defeito, mas houve recusa por ter passado o prazo para tal. Ele argumentava que não ficaria no prejuízo e passou a quebrar tudo que encontrava pela frente: cafeteiras, televisores, celulares e aspiradores de pó.
Nas imagens, também é possível ver que a gerente do estabelecimento gritava enquanto estava deitada ao chão. Ela teria sido empurrada pelo suspeito e desmaiado em consequência do ato.
Em nota enviada ao BHAZ ainda nessa segunda, a Magazine Luiza lamentou “muitíssimo o ocorrido e informa que não houve feridos”. A empresa destacou que colabora com as autoridades na resolução do caso.
O juiz Marcelo Magno Jordão Gomes concedeu a liberdade provisória de Antônio Daniel, desde que ele pague fiança no valor de R$ 5 mil; compareça a todos os atos da ação penal quando intimado; comunique à polícia e à Justiça qualquer mudança de endereço; e não se ausente de casa por mais de oito dias sem comunicar a Justiça.
O que diz a defesa do homem?
O advogado Jamércio Penna Rigueira Júnior, que atua na defesa, explica ao BHAZ que Antônio tem condições de cumprir todas as medidas, exceto o pagamento da fiança. Segundo o profissional, o homem recebe um benefício do governo e não tem condições financeiras de arcar com o valor definido.
A defesa encaminhou, na tarde de hoje (28), um pedido de isenção do pagamento da fiança. Ainda de acordo com o advogado, o Ministério Público se manifestou contra o pedido, e agora a decisão cabe ao juiz.
De acordo com o advogado, Antônio Daniel Patrício é diagnosticado com epilepsia e esquizofrenia. Ele teria tentado trocar um produto na loja, mas não teria sido bem tratado pelos funcionários, que teriam tentado ludibriar o cliente. “Em razão dessas doenças, ele sofreu um surto”, afirma Jamércio Penna Rigueira Júnior.