Romeu Zema toma posse para novo mandato de governador de Minas Gerais

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Governador reeleito falou sobre ações de seu primeiro mandato e criticou, indiretamente, o governo Pimentel (Reprodução/TV Brasil)

Romeu Zema (Novo) tomou posse como governador de Minas Gerais na manhã deste domingo (1º), em Belo Horizonte. Em discurso na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), o mandatário reeleito comentou seu primeiro mandato e vislumbrou a nova gestão como chefe de estado.

No evento, Zema voltou a alfinetar seu antecessor, Fernando Pimentel (PT), e apontou ações implementadas durante os quatro anos de seu governo. Ele ainda resgatou acontecimentos marcantes, como o rompimento da barragem em Brumadinho e a pandemia de Covid-19, que chegou ao Brasil em 2020.

“Assumi o governo de Minas em uma situação de atual descrença na política, em um dos piores momentos da história desse Estado. As galerias estavam aqui lotadas de prefeitos, em greve simbólica, que protestavam contra o calote inédito provocado pelo Executivo estadual passado”, disparou.

O governador reeleito pelo Novo acrescenta que, desde o início de sua gestão, foi cobrado pela herança do governo anterior, que ele avalia como negativa. Ele diz que “sabia que teria um desafio extraordinário” para colocar Minas “de novo nos trilhos”.

Pandemia, Brumadinho e metrô de BH

Além de recordar os desafios que o Estado enfrentou na pandemia de Covid-19, o governador mineiro comentou sobre o rompimento da barragem em Brumadinho. Ele citou o termo de compromisso que visou a reparar os danos às famílias afetadas.

“Estruturas como essas, que causaram os desastres de Brumadinho e Mariana, serão parte de um passado”, disse. Zema também afirma que sua próxima gestão pretende fazer uma repactuação dos termos do rompimento de Mariana.

Romeu Zema também comentou sobre o leilão do metrô de Belo Horizonte, que ocorreu após uma série de paralisações dos servidores metroviários. Segundo ele, a privatização do transporte público “vai melhorar o sistema atual” e expandir a linha para a regional do Barreiro.

‘No meio do caminho’

Zema avalia que Minas Gerais está “no meio do caminho” de retomada do protagonismo político, econômico e social.

“Em meio aos desafios previstos e tantos outros inesperados, alcançamos conquistas e melhorias em praticamente todas as áreas de atuação do Estado”, afirmou. “Seguiremos avançando em todas as áreas, fortalencendo os serviços públicos e a economia para que possa se realizar o sonho de termos um emprego digno para cada mineiro”, continuou.

Para os próximos quatro anos, Zema diz que “é fundamental que sejamos alinhados sobre o caminho que devemos seguir. Se estamos no mesmo barco e remamos em sentidos opostos, permaneceremos no mesmo lugar”. Ele defendeu a flexibilidade para concessões e disposição para “continuar o trabalho” em busca de união.

“Tenho certeza que o bem-estar dos mineiros é um interesse comum entre os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e a sociedade civil. Todos temos como missão fazer de Minas e do Brasil um lugar mais livre, mais rico e mais igualitário”, disse Zema ao final do discurso posse na ALMG.

Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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