Sindicato estima queda de R$ 0,35 no etanol após redução do ICMS em Minas

Combustível
Postos devem transmitir a redução para o preço final da bomba (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Após o Governo de Minas anunciar a redução do ICMS (Imposto Sobre Cirulação de Mercadorias e Serviços) sobre o etanol em 7%, o Minaspetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais) estima que o preço do combustível deve ter uma queda de R$ 0,35 no estado.

De acordo com o sindicato, a redução total depende da forma como as distribuidoras vão repassar a queda para os postos de combustível. Por sua vez, esses postos devem transmitir a redução para o preço final da bomba.

“Na gasolina, as companhias realizaram o repasse de forma gradativa e o desconto completo (impostos federais zerados e queda de 18% do ICMS) já foi repassado”, completa o Minaspetro, a respeito da redução da alíquota do ICMS para 18%, anunciada no início deste mês (relembre aqui).

O sindicato ainda reforça a importância de que usinas produtoras de etanol entendam o “bom momento vivido pela tributação dos combustíveis” em Minas e “tenham a sensibilidade de perceber a excelente oportunidade de tornar o combustível de cana mais competitivo na bomba” frente à redução do ICMS da gasolina.

Redução de 7%

O ICMS sobre o etanol em Minas Gerais terá um corte de 7% a partir desta segunda-feira (18). O anúncio foi feito pelo governador Romeu Zema (Novo), por meio das redes sociais.

“O ICMS do etanol em Minas passará de 16% pra 9%, a partir de hoje. Além de seguir aliviando o bolso dos mineiros, a redução do imposto manterá a competitividade do biocombustível, importante gerador de empregos em nosso Estado”, escreveu Zema em seu perfil no Twitter.

No início deste mês, o estado reduziu o imposto da gasolina, energia elétrica, serviços de telefonia e internet. O anúncio segue a determinação da lei aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que classifica como essenciais e indispensáveis itens como diesel, gasolina, energia elétrica e comunicações, o que limita a alíquota entre 17% e 18%.

Edição: Roberth Costa
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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