Suspeito de estuprar e assassinar menina de 10 anos em Mariana é preso

menina morta Mariana
O corpo da menina foi encontrado em um matagal com sinais de enforcamento (Reprodução/Facebook + Divulgação/ Polícia Civil)

Da Polícia Civil

Em apenas quatro dias, a Polícia Civil de Minas Gerais apurou a morte de uma menina de 10 anos, ocorrida no distrito de Furquim, na Zona Rural de Mariana, na região Central do Estado, no último dia 14. Um ajudante de serviços gerais de 24 anos foi preso nessa segunda-feira (17) suspeito de matar violentamente a vítima.

As investigações tiveram início após o desaparecimento da vítima. Segundo apurado, a criança teria feito o caminho da casa dela até a casa da avó, como de costume, em uma trilha no meio da mata. No dia seguinte, o corpo da menina foi encontrado sujo e com diversos hematomas, escondido ao lado de uma pedra e coberto com folhagens, a cerca de dois quilômetros da casa da vítima.

O delegado Cristiano Castelucci Arantes explica que a polícia chegou ao suspeito, que já é conhecido nos meios policiais, devido ao local em que foi encontrado o corpo da vítima. Segundo as investigações, pouco antes de cometer o homicídio, o homem teria furtado uma residência, subtraindo um aparelho de TV e um botijão de gás. “A criança caminhava pela trilha e se deparou com o suspeito com os objetos que havia acabado de subtrair. Nesse momento, com receio de ser reconhecido e delatado, ele teria cometido o crime”, detalhou o delegado.

O botijão de gás foi vendido a uma senhora da comunidade, que também foi identificada e responsabilizada pelo crime de receptação. Já a TV foi localizada escondida debaixo de uma pedra há poucos metros do local onde o corpo foi encontrado.

Segundo moradores da comunidade, o suspeito tem o costume de subtrair peças íntimas e, após utilizá-las, dispensá-las na mata. Além disso, ele também é conhecido por fazer uso de bebidas alcoólicas e de drogas, tendo o comportamento muito alterado depois de fazer uso de cocaína e crack.

O delegado Cristiano afirma que o suspeito cometeu, ainda, crime de estupro e explica os próximos trabalhos da PCMG sobre o caso. “Nós representamos pela prisão temporária, que foi deferida pela Justiça, tendo em vista que a prisão tornou-se imprescindível para a conclusão das investigações. Agora, com a cautelar, nós podemos realizar exame de corpo de delito para apurar marcas no corpo do homem que podem estar ligadas a lesões de defesas deixadas pela vítima, também a colheita do material genético, bem como o interrogatório formal e indiciamento do suspeito”.

Cristiano acrescenta que serão imputados ao suspeito quatro crimes: homicídio qualificado (pena de 12 a 30 anos de reclusão), estupro de vulnerável (pena de oito a 15 anos de reclusão), ocultação de cadáver (um a três anos de reclusão) e furto (um a quatro anos de reclusão).

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