O Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais (PTN-MG) ampliou o número de doenças detectadas pelo teste do pezinho. O secretário de estado de Saúde do estado, Fábio Baccheretti, divulgou a informação nesta sexta-feira (26).
A partir do dia 30 de janeiro, o exame, feito pelo SUS (Sistema Público de Saúde), realizará o diagnóstico para Atrofia Muscular Espinhal (AME), Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) e Agamaglobulinemia (Agama). Com isso, Minas se torna o primeiro estado a incorporar a triagem da AME pelo SUS.
O Laboratório de Triagem Neonatal (LTN) utilizará técnicas moleculares avançadas para identificar essas doenças desde os primeiros dias de vida. Atualmente, o teste do pezinho detecta 12 enfermidades raras. Segundo Baccheretti, a ideia é que o exame, em Minas, seja capaz de identificar 60 doenças.
As três doenças que entram para o PTN-MG dispõem de tratamentos disponíveis no SUS, por meio do Hospital das Clínicas da UFMG. Entre as possibilidades estão o transplante de medula óssea, o uso de imunoglobulina humana endovenosa e medicamentos que impedem a degeneração neuronal.
Com UFMG