Amigos do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, desaparecido em Paris, receberam as primeiras informações referentes à investigação nesta segunda-feira (2). Segundo eles, os agentes franceses fizeram varreduras em hospitais, centros psiquiátricos e necrotérios da capital do país e não identificaram informações sobre o paradeiro do brasileiro de 36 anos.
Agora, amigos do fotógrafo que vivem na França vão à polícia novamente para tentar reunir elementos que podem deixar pistas sobre o rastro de Flávio.
Uma das apostas é a mala do turista, que está trancada. Os colegas tiveram acesso à mochila e localizaram apenas o passaporte dele.
“Não conseguimos achar o cartão bancário. Não sabemos se está na mala. Flávio também tem equipamento fotográfico e não sabemos se ele estava viajando com o computador”, disse ao BHAZ o professor universitário Rafael Basso, amigo mobilizado nas buscas. O colega também cobra das autoridades acesso às câmeras de segurança da cidade.
A reportagem procurou autoridades francesas e aguarda retorno. O Itamaraty informou que acompanha o caso com a família, mas que não pode detalhar informações.
Fotógrafo brasileiro desaparecido
O fotógrafo Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, também conhecido como Flávio Carrilho, está desaparecido desde o dia 26 de novembro, data em que tinha voo marcado da França para o Brasil.
O brasileiro chegou a fazer check-in na companhia aérea, mas não embarcou. Segundo amigos, ele perdeu a viagem após cair no rio Sena, na noite anterior. O homem chegou a ser levado para o hospital, voltou para o apartamento onde estava hospedado e não foi mais visto.
Flávio chegou em Paris no dia 1º de novembro para fotografar um casamento. Depois, ele aproveitou para tirar alguns dias de folga na capital francesa. Segundo os amigos, o brasileiro fala francês e não aparentava estar passando por problemas.
O desaparecido mora em Belo Horizonte, onde tem uma empresa especializada em fotografia de casamentos.