O Corpo de Bombeiros localizou e identificou, neste domingo (23), quatro das seis vítimas que foram arrastadas por uma tromba d’água que atingiu o Parque Nacional da Serra da Canastra, no Sul de Minas. A chuva que elevou o volume das águas de cachoeiras e rios foi registrada na tarde de ontem.
Os corpos identificados até o momento são de Mariana de Melo Almeida, de 25 anos, Pollyana Laine Diniz Furtuoso dos Reis, de 26 anos, Alexsandro Antônio Pereira de Souza, de 32 anos, e Maurilio de Pádua Silveira, que ainda não teve a idade confirmada.
+Quinta vítima de tromba d’água na Serra da Canastra é localizada
Alexsandro deixa uma filha ainda criança. Ele é amigo de Maurilio. Os dois são naturais da cidade de Itaú de Minas, no Sul de Minas. Pelas redes sociais, os dois postavam fotos de passeios realizados em cachoeiras.
A jovem Mariana de Melo e Pollyana, outra vítimas da tromba d’água, são naturais da cidade de Passos, também no Sul de Minas. Contudo, Mariana morava em Belo Horizonte.
Dois homens de 26 e 36 anos continuam desaparecidos. Os bombeiros encerraram as buscas na noite deste domingo, tendo em vista que o local conhecido como Cachoeira do Zé Pereira é de difícil acesso. Os trabalhos devem ser retomados na manhã de segunda-feira (24).
Pegos de surpresa
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, parte do grupo praticava rapel na descida de um paredão, enquanto outras pessoas nadavam na Cachoeira do Zé Pereira, na cidade de São João Batista do Glória, Parque Nacional da Serra da Canastra.
As vítimas foram surpreendidas e arrastadas pelo fluxo de água, que aumentou repentinamente por conta de uma chuva forte registrada em um ponto acima de onde eles estavam. O fenômeno é conhecido como tromba d’água.
Um vídeo postado nas redes sociais por um homem que fazia uma trilha na região mostra a força da correnteza.
Outras vítimas
A tromba d’água que atingiu o grupo de seis pessoas em São João Batista do Glória, no Sul de Minas, também matou duas adolescentes na cidade de São Roque de Minas. As jovens nadavam em uma região conhecida como Rio do Peixe quando foram atingidas pela forte correnteza. Os corpos foram localizados pela Polícia Militar (PM) e ainda não foram identificados.
