Zema propõe reajuste de 10% para o funcionalismo, com retroativo para Saúde, Educação e Segurança

Zema
Proposta inicial era somente para Educação (Amanda Dias/BHAZ)

Atualização às 12:30 do dia 11/03/2022 : Texto corrigido para esclarecer que o reajuste retroativo vale apenas para as categorias da Saúde, Segurança e Educação, conforme repassado pela secretária de Planejamento e Gestão do Estado, Luísa Barreto. Na coletiva, o governador chegou a falar que o retroativo seria para todo o funcionalismo, informação corrigida posteriormente.

O governador Romeu Zema (Novo) anunciou que todo o funcionalismo público do Estado deve receber reajuste salarial de 10,06%, sendo o retroativo de janeiro para saúde, segurança e educação. Em coletiva de imprensa, na Cidade Administrativa, nesta sexta-feira (11), o chefe do Executivo estendeu o benefício que antes havia sido oferecido somente para os trabalhadores da Educação. A classe seria a única que teria o reajuste calculado desde o mês de janeiro.

Zema também informou que a nova proposta para o funcionalismo público também inclui uma ampliação dos benefícios. Ele mencionou o caso dos trabalhadores da Segurança, que terão um aumento no auxílio fardamento. Segundo o governador, era somente uma parcela paga ao ano, equivalente à R$ 1,8 mil. Agora, são quatro parcelas, equivalente à R$ 8 mil. A proposta inicial do Governo era a ampliação para três parcelas.

De acordo com Zema, o acréscimo nos benefícios de alimentação e outros auxílios se converte em uma melhoria na remuneração. “Estamos fazendo um reajuste social. Aqueles que ganham menos, estão tendo um reajuste superior a 20%. Isso diz respeito a salário e aos benefícios”, disse.

O governador comentou ainda que gostaria de dar um maior aumento e que seria “conveniente” fazer isso em ano eleitoral. No entanto, justificou que está fazendo o que o estado “dá conta”. “Minas Gerais ainda tem um gasto com o pessoal que excede o que a legislação permite. Um limitador legal que só permite um reajuste de 10%, que é o IPCA do ano passado”, detalhou.

Greve da Segurança

Na coletiva de imprensa, o governador também negou o pedido de recomposição salarial de 24% para as forças de segurança. Com o anúncio da melhoria no auxílio fardamento, os trabalhadores da segurança ainda devem se reunir, na tarde desta sexta-feira (11), em nova assembleia sobre o assunto.

Desde o último mês, milhares de policiais mineiros se reúnem nas ruas da capital para protestar contra o veto na recomposição salarial. Os atos cobraram os reajustes salariais de 24%, pagos em duas parcelas, conforme acordado com o Governo do Estado no ano de 2019. No entanto, Romeu Zema (Novo) ofereceu recomposição de 10,6%, valor que inicialmente não foi aceito pela categoria.

Edição: Vitor Fernandes
Guilherme Gurgel[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Escreve com foco nas editorias de Cidades e Variedades no BHAZ.

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