O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Edson Fachin, negou nesta terça-feira (26) o pedido de adiamento da convenção nacional do MDB, prevista para quarta-feira (27). O evento deve confirmar a candidatura de Simone Tebet à Presidência.
Uma ala do MDB que apoia o ex-presidente Lula (PT) protocolou uma ação pedindo mudanças na convenção virtual. O grupo alega irregularidades no sigilo do voto, o que, segundo Fachin, não tem “prova minimamente robusta”.
O presidente do TSE usou como argumento uma manifestação do Senado Federal, que considera segura a votação digital .
Ainda de acordo com Fachin, nada impede que o TSE volte a analisar o tema caso seja verificada a efetiva violação do sigilo do voto durante a convenção.
Ação foi elaborada por grupo de Renan
O pedido de anulação foi apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral nesta segunda-feira (25). A ação é de autoria de Hugo Wanderley, prefeito de Cacimbinhas, Alagoas. Ele é ligado à ala do partido que defende o apoio da sigla ao ex-presidente Lula já no primeiro turno O grupo é liderado por Renan Calheiros e inclui nomes como os senadores Eunício Oliveira (MDB-CE) e Eduardo Braga (MDB-AM).
Na ação, Hugo Wanderley alega que o MDB comete “grave irregularidade” ao estabelecer que a reunião será virtual.
“O edital de convocação, ao prever a realização da reunião por meio da plataforma “Zoom”, reveste-se de grave irregularidade, notadamente relacionada à garantia do sigilo do voto, representando violação às disposições estatutárias do MDB.”