O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Gabriel Azevedo, voltou às redes sociais neste domingo (12), data em que comemora seu aniversário de 37 anos. Em 2021, o político desativou seus perfis após ter sido agredido e ter o celular roubado durante um assalto em São Paulo.
Gabriel anunciou a criação de novas contas no Instagram, no TikTok e no Twitter. Ao publicar seu primeiro vídeo, o presidente da Câmara Municipal explicou que decidiu ficar por um tempo das redes sociais em decorrência do ataque que sofreu.
“Eu fui agredido. Esse osso da órbita quebrado, o nariz quebrado, septo danificado, muitas cirurgias, muitos pontos. Eu não estava nem um pouco a fim de mostrar a cara na internet, onde eu fiquei ‘off’. Mas, na vida, eu fiquei ‘on’ e trabalhando muito”, contou ao detalhar alguns de seus feitos como vereador durante o tempo longe das redes.
Gabriel explicou que a volta às redes é uma forma de compartilhar parte da sua rotina. “Se bem utilizadas, as mídias sociais são uma ferramenta incrível. Sem mentira, sem briga, sem exagero, a gente caminha para um lugar melhor”, declarou.
O político é cotado para ser candidato a prefeito de Belo Horizonte em 2024. Ele foi eleito presidente da Câmara Municipal em dezembro do ano passado.
Quem é Gabriel Azevedo?
Gabriel Azevedo exerce seu segundo mandato como vereador de Belo Horizonte. Foi eleito pela primeira vez em 2016, com 10.185 votos. Em 2020, se reelegeu com 13.088 votos.
Ele é formado em Jornalismo, Publicidade e Direito, e atua como professor de Direito Constitucional. Entre 2011 e 2014, foi subsecretário de Estado de Juventude do Governo de Minas.
Sem partido, Gabriel é defensor da possibilidade de haver candidaturas independentes a cargos políticos, “como um instrumento de fortalecimento da democracia”. Para ele, exigir a filiação partidária para uma candidatura é limitar o direito de participação na política.
O vereador foi um dos protagonistas da oposição ao ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) na CMBH nos últimos anos. Ao presidir a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da BHTrans na casa legislativa, no ano passado, ele votou a favor do relatório que pedia o indiciamento do então mandatário, além de outros envolvidos.