Em entrevista ao BHAZ nesta segunda-feira (26), o candidato ao Governo de Minas Alexandre Kalil (PSD) falou sobre como lida com a oposição desde que se tornou prefeito de Belo Horizonte, ainda em 2016. Segundo ele, a oposição “legítima e limpa” faz parte do processo democrático.
Kalil comentou sobre sua relação com a CMBH (Câmara Legislativa de Belo Horizonte) durante seus dois mandatos. Ele avalia que os grandes projetos de sua administração foram realizados durante o primeiro, afirmando que teve uma gestão produtiva antes de ser sucedido por Fuad Noman (PSD).
Questionado sobre a derrota no projeto que financiaria obras das chuvas na regional de Venda Nova, o candidato afirma que a casa legislativa “brincou com pobreza, brincou com necessidade, brincou com enchente e brincou com vida”.
“O que me amolou é chegar nesse estágio de maldade com gente pobre, de falta de coração, empatia. Mas eu estou mais experiente, humildemente, tenho meus pontos de vista e meus princípios. Isso aí não vou arredar pé. Mas grandes projetos foram feitos no primeiro mandato”, continua o ex-prefeito.
“O Legislativo não pode agir com maldade contra pobre por política, mas faz parte. Quando a oposição é legítima e limpa, faz parte”, diz. Ele afirma que “nunca perdeu cinco minutos de sono”, por causa deles – isto é, a oposição. “Eu sou muito reto nas minhas coisas e todos eles sabem como eu sou. Todos eles que viraram oposição foram lá na prefeitura, sabe que emprego não tinha lá, não tinha boquinha para vereador de oposição”, afirmou. “E na minha época não tinha boquinha para eles”, finaliza.
