Estrela de Hollywood, Bruce Willis pausa carreira após diagnóstico de afasia; veja o que é a doença

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Bruce Willis tem afasia, nome dado a toda e qualquer alteração de linguagem. (Divulgação/A Fortaleza)

O ator Bruce Willis, astro do clássico holywoodiano “Duro de Matar”, fará uma pausa na carreira por conta de problemas de saúde. Pelas redes sociais, a filha do artista, Rumer Willis, informou que o pai foi diagnosticado com afasia, distúrbio neurológico que afeta a cognição (veja abaixo).

“Para os incríveis apoiadores de Bruce, como família, queríamos compartilhar que nosso amado Bruce está passando por alguns problemas de saúde e recentemente foi diagnosticado com afasia, o que está afetando suas habilidades cognitivas. Como resultado disso e com muita consideração, Bruce está se afastando da carreira que significou tanto para ele”, declarou.

“Este é um momento realmente desafiador para nossa família e estamos muito gratos por seu amor, compaixão e apoio contínuos. Estamos passando por isso como uma união familiar forte e queríamos contar aos seus fãs porque sabemos o quanto ele significa para vocês, assim como vocês significam para ele”, acrescentou Rumer.

Bruce Willis tem 67 anos e se tornou um dos maiores nomes de Hollywood após protagonizar o filme de ação “Duro de Matar”, lançado em, 1988. O ator também marcou presença nos memoráveis “Sexto Sentido” (1999), “Meu Vizinho Mafioso” (2000) e “Sin City” (2005).

O que é afasia?

A afasia é um distúrbio neurológico que afeta diretamente a comunicação do paciente. Segundo a fonoaudióloga e membro da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, Maria Isabel D’Ávila Freitas, esse tipo de lesão pode ocasionar uma série de doenças graves, como AVC (acidente vascular cerebral), tumor cerebral, infecção no cérebro ou demências.

A sequela causa o comprometimento na fala ou na compreensão da linguagem, podendo afetar até mesmo a linguagem escrita. De acordo com a fonoaudióloga, o distúrbio tem tratamento em todos os níveis e deve ser acompanhado por um profissional.

“Alguns estudos internacionais mostram que de 15% a 40% dos pacientes que tem AVC apresentam afasia. E tem um estudo pioneiro aqui no Brasil que mostrou que 22%, talvez seja essa prevalência de pacientes que tenha AVC, têm afasia”, conta a fonoaudióloga, em entrevista à Rádio EBC.

Através de uma terapia fonoaudiológica, o cérebro do paciente é capaz de se reorganizar e de criar conexões novas para suprir o dano neurológico que o afetou. O grau de recuperação depende diretamente de alguns aspectos, como a idade, tamanho da lesão, local e a intensidade do tratamento.

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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