Para quem se preparou e esperava grandes mudanças com a influência da Superlua, Vanessa Tuleski, astróloga do Personare, tem más notícias. De acordo com a especialista, o fenômeno (que ocorre quando a lua está mais perto da Terra em sua fase cheia, ficando visivelmente maior) não afeta em nada a análise astrológica.
Vanessa é enfática ao descreditar a suposta relação do fenômeno com a astrologia: “Para a astrologia, a Superlua não tem relevância nenhuma, o que acontece é que se cria um mito. O que importa para a astrologia é como o céu está, a astrologia não está presa ao calendário”, explica a astróloga.
Por outro lado, a lua cheia que pode coincidir com a Superlua, como ocorreu no domingo (16), e, quando isso acontece, há uma influência potencializando as características do posicionamento do céu. “A lua cheia potencializa o céu, o deixando mais impactante. Mas isso é com toda lua cheia, não a Superlua. Da mesma forma que uma lua minguante reduz o impacto do céu. Não é porque a lua está próxima, e sim porque a lua está cheia”, afirma Vanessa. “A lua vai refletir o que está ali, se a gente tiver uma semana mais calma, não vai agitar tanto”, completa.
Apesar do fenômeno não entrar na análise astrológica, o céu deste mês traz grandes possibilidades de mudanças radicais. “O céu de outubro [deste ano] já é impactante. Desde 2010, Plutão e Urano estão formando um ângulo de 90 graus do céu. Toda vez que um planeta mais rápido cruza esses planetas, gera tensão. Atualmente o Sol, Mercúrio e Marte estão cruzando com Plutão e Urano, os tornando muito ativos”, afirma a especialista.
De acordo com Vanessa, essa disposição do céu propicia transformações. “As pessoas estão inquietas, querendo mudança. Há uma agitação interna”, ela explica. Mas não basta esperar. “Porque algumas pessoas realmente vão fazer mudanças, mas isso depende delas, não adianta só aguardar que as coisas não vão se resolver sozinhas”, conclui a astróloga.
