Menina de 9 anos diverte ao dizer que vacina contra Covid-19 dói ‘igual picada de mutuca’

Criança
Mesmo com a dor, Ana Luiza garantiu que vai completar o esquema vacinal (Reprodução/TV Liberal)

O depoimento de uma menina de 9 anos depois de tomar a vacina contra a Covid-19 viralizou nas redes sociais e divertiu os internautas nesta sexta-feira (21). A pequena Ana Luiza não economizou na sinceridade e disse que a vacina dói “igual picada de mutuca”, mas não diminuiu a importância da imunização das crianças.

Em entrevista à TV Liberal nessa quinta (20), em Belém, no Pará, a garotinha comentou que o pai havia dito que a vacina contra Covid-19 seria “igual a uma picadinha de mosquito”. “Mentira!”, protestou Ana Luiza depois de receber o imunizante.

“É picada de mutuca mesmo”, disse a menina, se referindo a um tipo de mosca cuja picada deixa a pele inflamada e dolorida. “Vai doer?”, perguntou a repórter, e logo Ana Luiza confirmou: “vai doer muito, igual de abelha, mutuca, é a mesma coisa quase”.

Mesmo com a dor de picada de mutuca, a garota de 9 anos garantiu que vai completar o esquema vacinal e reconheceu a importância da imunização contra a Covid-19. Questionada pela jornalista se “mesmo assim vai tomar a vacina”, ela não hesitou.

“Sim, eu vou ter que tomar, né, porque eu não quero pegar Covid”, disse. “É importante se proteger”, concordou a repórter, e Ana Luiza finalizou com carisma: “Sim, verdade”.

Vacinação infantil

A vacinação de crianças de 5 a 11 anos já começou ao redor do país. A imunização desse público está sendo feita com a vacina da Pfizer, mas, ainda nessa quinta-feira (20), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a aplicação da Coronavac em crianças e adolescentes.

A vacina produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, poderá ser usada no público com idade entre 6 e 17 anos. Todos poderão receber as duas doses com intervalo de 28 dias, exceto em casos de menores imunossuprimidos.

A vacina contra Covid-19 utilizada nas crianças é a mesma da imunização de adultos, sem nenhum tipo de adaptação para uma versão pediátrica. A decisão da Anvisa foi unânime.

Edição: Giovanna Fávero
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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