Proprietária da estátua de Baphomet aparece e comemora repercussão: ‘O maioral tá bombando’

estátua baphomet
A proprietária da casa com uma estátua do ‘Baphomet’, que deu o que falar nessa segunda-feira (20), resolveu aparecer e em grande estilo (Reprodução/Redes sociais)

A proprietária da casa com uma estátua do “Baphomet”, que deu o que falar nessa segunda-feira (20), resolveu aparecer e em grande estilo. No Instagram, a mãe Michelly da Cigana, como é conhecida, explicou a motivação por traz da estátua que representa o Belzebu.

“O maioral tá bombando. Fiz com carinho, com amor e com fé. Já são nove anos que eu fiz o meu assentamento de Belzebu e pra mim tá sendo maravilhoso. Cada ano ele me surpreende. Acredito que muita gente vai desmistificar, porque é uma força espiritual que veio muito a somar na minha vida”, conta ela.

A estátua escura de um bode com chifres, corpo humano e um pentagrama na testa está na casa da cigana desde novembro do ano passado. Nos Stories, Michelly diz não se importar com as críticas já que, segundo ela, as pessoas têm o direito de acharem o que quiserem, assim como ela tem o direito de seguir a religião que escolheu.

Baphomet

Logo que repercutiu nas redes sociais, a estátua logo foi associada pelos usuários do Twitter a Baphomet. De acordo com o UOL, para muitos pesquisadores, a figura está relacionada aos deuses pagãos das mitologias e lendas celtas, do Egito, da Índia e da Grécia.

Para outros, a imagem – também chamada de Baphomete ou Bafomé – se originou no ocultismo do século 19, na França, no livro “Dogma e ritual de alta Magia”, de Eliphas Levi. Foi a capa dele que inspirou a arquitetura do Templo Satânico, com sede em Massachusetts, nos Estados Unidos.

Já a versão com cauda, orelhas de animais, barba de cabra, pés deformados, chifres e asas de animais surgiu a partir do século 21. No cristianismo, Baphomet é considerado um demônio, já que possui chifres, assim como Satanás.

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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