Whindersson Nunes fala de casamento com Luísa Sonza, abuso de drogas e paranoias em autobiografia

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Humorista também falou da ex-noiva Maria Lina (Reprodução/@whinderssonnunes/Instagram)

O humorista Whindersson Nunes, 26, revelou lutar contra as drogas em autobiografia recém-lançada, “Vivendo Como Um Guerreiro”, escrita por Gabriel Chalita. No livro, o ex-marido de Luísa Sonza, 23, fala sobre o casamento com a cantora, o término, e confessou ter sofrido de paranoias causadas pelo abuso de substâncias.

“Quando acabou com a Luísa, eu também tive o meu penhasco [alusão à música de mesmo nome de Sonza]. A minha forma de lidar com essas situações é muito minha. Eu falo com o silêncio. Eu falo com o recolhimento. E, às vezes, falo errado. Reconheço que errei. Que as drogas foram me destruindo”, diz em um dos trechos da autobiografia.

O youtuber disse que usava “bala, LSD em doses cavalares e algumas outras”. Ele chegou a acreditar que perderia “tudo o que conquistou” em 10 anos de carreira no YouTube. Whindersson pensou em se internar, mas foi desaconselhado por amigos por causa do término recente do casamento, já que a internação poderia fazer com que a cantora sofresse ainda mais ataques.

“Eu tinha medo que essa fase pudesse voltar. E eu, às vezes, pensava que eu devia me internar. E meus amigos diziam que isso seria um prato cheio para a mídia. E também não queria que isso fosse um prato cheio para que as pessoas culpassem a Luísa”, escreveu.

Paranoias

Whindersson chegou a desconfiar do próprio amigo, que estava cuidando dele durante o período difícil. “Robson é um amigo que foi amigo inteiro nesses dias. Ele me olhava para que a solidão não piorasse. Ele compreendia o alimentar da minha desconfiança. Lembro-me de um dia em que eu apalpava as cinturas dele para ver se ele estava armado e se poderia acabar com a minha vida. Imaginem! E ele cuidando de mim”, relembrou.

Apesar do abuso de drogas e álcool ter aumentado após o término e no começo da pandemia, ele destaca que já usava substâncias ilícitas antes mesmo de conhecer a ex-esposa. Na primeira vez que conheceu Luísa Sonza, segundo o humorista, ele estava sob efeito de drogas. “Eu a conheci em 2017. No dia em que eu encontrei a Luísa, eu estava virado de droga, não estava bem, estava em busca do que eu não sabia”, disse.

“Eu vinha de outro término, enfim, essa área da vida eu não domino mesmo, como podem perceber. Quando a vi, pela primeira vez, eu a vi no efeito da droga. Eu a vi meio que brilhando”, acrescentou.

O artista também luta contra a depressão e destaca que o abuso de drogas não tem relação com a ex-esposa. “Eu tenho a certeza de que não foi a Luísa a culpada. E não foi por ela que eu me lancei nesse abismo. Foi por mim. Foi por um buraco dentro de mim. Foi pela ausência das certezas da minha vida. […] A depressão tem tratamento. Eu sei disso. É que há momentos em que nos esquecemos disso […] E eu também não queria que isso fosse um prato cheio para que as pessoas culpassem a Luísa. Não, definitivamente a culpa não foi da Luísa”, reforça.

Ex-noiva também é citada

Maria Lina, ex-noiva de Whindersson Nunes e mãe do filho João Miguel, que morreu após complicações de um parto prematuro, também foi citada na autobiografia. Segundo o humorista, ele apresentou melhoras depois que a conheceu. “Não digo que alguém surge na nossa vida para resolver a nossa vida. Mas sou grato à Maria. Foi nessa viagem sem fim que conheci Maria. As minhas bagunças precisavam ser arrumadas. Eu fiquei envergonhado de estar naquela situação. E fui me arrumando”, disse.

Além das drogas, ele afirma que também usava muito álcool. “Eu me lembro que uma vez, na minha casa, vi uma mesa com pilhas e pilhas de cerveja, de uísque, de cachaça. A bebida também é droga! Eu resolvi deixar o chão em que eu estava e me levantar”, relembrou.

Edição: Vitor Fernandes

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