TV 3.0: Veja o que se sabe sobre a ‘televisão do futuro’ anunciada pelo Governo Federal

TV do futuro será implementada em 2024 (Imagem ilustrativa: Pexels)

Uma nova era se inicia para a tecnologia de televisão do Brasil. Nesta semana, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, anunciou a evolução da TV Digital para a TV 3.0, que será adotada ainda em 2024. Veja o que se sabe.

A maior novidade do modelo é a integração da transmissão da televisão com uma melhor qualidade de imagem e som, com a conectividade à internet. Com a mudança, a tradicional escolha de canais será substituída por aplicativos que disponibilizarão conteúdo, tanto ao vivo como por demanda, tornando a navegação mais interativa.

O ministro disse ainda que essa interatividade vai proporcionar também novas oportunidades de negócios, por meio da oferta e consumo de propagandas e ambiente de compra e vendas.

Desafios

Apesar das perspectivas animadoras, os desafios para implementação da tecnologia não são poucos. Para Maíra Bittencourt, diretora geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), um dos desafios a serem encarados pela comunicação pública na nova plataforma envolve questões relativas à infraestrutura física para distribuição e implementação de conteúdos e serviços.

“Nesse sentido, vamos precisar de alguns avanços tecnológicos”, disse a diretora ao se referir a investimentos necessários visando “boas respostas de internet” por meio de uma rede de infraestrutura física voltada à entrega de conteúdo, chamada CDN, destinada ao campo público.

Segundo ela, essa rede precisa ser distribuída em todo território e com velocidade adequada, inclusive fora dos grandes centros.

“Há necessidade de internet com boa resposta tanto para quem vai gerar conteúdo como para quem vai consumir esse conteúdo. Às vezes parece que quem precisa ter uma boa internet é quem acessa conteúdo. Mas quem gera conteúdo precisa ter uma internet ainda melhor”, acrescentou.

Outro desafio observado pela diretora é o desenvolvimento de aplicativos voltados a entidades públicas. “Precisamos primeiro ver o que já foi desenvolvido e o que está sendo pensado como a entrada inicial, a partir de uma tela de aplicativo, para então, a partir dali, cada um [cada entidade pública] [possa] pensar o seu [aplicativo], enquanto campo público”.

Isabella Guasti[email protected]

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023.

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