Após dia mais quente da história, BH terá leve alívio no calor e chuvas

Tempo nublado e céu cinzento
Temperatura máxima para o feriado deve ficar em torno de 30ºC (Amanda Dias/BHAZ)

Quem está se sentindo incomodado pelo calor recordista em Belo Horizonte dos últimos dias, pode começar a ter um pouco de esperança. A cidade vai ter uma leve queda na temperatura nos próximos dias, mas os termômetros ainda podem ficar acima dos 30ºC. A capital deve registrar também pancadas isoladas de chuva. Por isso, é importante ficar atento, já que as fortes precipitações podem causar estragos e inundações. Ontem, foi registrada a maior temperatura da história do município. A capital atingiu 38,4 ºC, por volta de 14h.

Mas o calor não foi exclusividade da capital, todo o estado registrou altas temperaturas. A mais elevada foi observada no município de São Romão, na região Norte. Na cidadezinha, de 12 mil habitantes, próximo a Pirapora e Montes Claros, os termômetros chegaram a 42,6ºC.

E a previsão para o feriadão?

Segundo o meteorologista Heriberto dos Anjos, a temperatura máxima para hoje (8) fica em torno de 35ºC. Amanhã, os termômetros devem registrar 33ºC. Já no final de semana e no feriado, a máxima ficará em 30ºC. “Tendência para os próximos dias é mais condição de chuva. A nebulosidade não vai deixar a temperatura subir tanto”, explica.

Outro efeito da precipitação é a melhora na umidade do ar. No dia do calor recordista, a capital atingiu 12% na umidade relativa do ar. Hoje, após as pancadas de chuva e o tempo mais nublado, esse índice deve ficar próximo de 30% – ainda abaixo dos 50%, recomendados para a saúde humana. “Não é o ideal, mas já melhorou em relação aos últimos dias”, comenta Heriberto.

Cuidado!

Apesar de aliviar o calor excessivo e o tempo seco, as chuvas também podem trazer riscos. De acordo com Heriberto, a mudança brusca no clima e as altas temperaturas podem provocar temporais localizados. “Não podemos descartar chuvas mais significativas em qualquer região de BH. Principalmente a partir do final de semana”, alerta.

Neste ano, Belo Horizonte já registrou precipitações históricas. A chamada ‘chuva de mil anos’ levou o prefeito Alexandre Kalil a decretar estado de emergência (relembre aqui).

Edição: Aline Diniz
Guilherme Gurgel[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Escreve com foco nas editorias de Cidades e Variedades no BHAZ.

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