Cabo Tristão diz que escolha do comando geral da PM em Minas é ‘100% política’

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Candidato foi questionado sobre os altos índices de suicídio entre os militares (Jonas Rocha/BHAZ)

Em entrevista ao BHAZ, Cabo Tristão (PMB), candidato ao Governo de Minas, apresentou propostas para a melhoria da qualidade de vida e de trabalho dos policiais militares do estado. Ele ainda afirmou que a escolha do comando geral da corporação é “100% política”.

O candidato foi questionado, nesta terça-feira (13), sobre os altos índices de suicídio entre os militares e sobre denúncias de assédio dentro da PM. “Hoje a polícia está com uma doença séria e ela tem que ser tratada. Até quando vamos ficar enterrando nossos colegas?”, disse.

“Quando a gente está no enterro de um amigo nosso, a gente se vê no caixão. A gente sabe o que aconteceu para chegar até ali. O cara entrou em exaustão completa, nós respondemos por crime militar, penal, civil, administrativo…”, completou.

Com críticas ao governo Zema (Novo), o candidato citou uma defasagem de efetivo e promessas não cumpridas quanto à recomposição salarial da categoria. Cabo Tristão propõe a revisão da Lei Orgânica das Polícias Militares, discutindo o assunto com os servidores.

“Até a questão da escolha do comando geral. Vamos fazer uma lista tríplice, uma votação… O sistema de comando geral hoje é 100% político. Quando em 2018 estávamos elegendo o candidato, já até sabíamos quem ia ser o novo comandante-geral. Já tinha tudo combinado”, finalizou.

Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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