Em entrevista ao BHAZ, Cabo Tristão (PMB), candidato ao Governo de Minas, apresentou propostas para a melhoria da qualidade de vida e de trabalho dos policiais militares do estado. Ele ainda afirmou que a escolha do comando geral da corporação é “100% política”.
O candidato foi questionado, nesta terça-feira (13), sobre os altos índices de suicídio entre os militares e sobre denúncias de assédio dentro da PM. “Hoje a polícia está com uma doença séria e ela tem que ser tratada. Até quando vamos ficar enterrando nossos colegas?”, disse.
“Quando a gente está no enterro de um amigo nosso, a gente se vê no caixão. A gente sabe o que aconteceu para chegar até ali. O cara entrou em exaustão completa, nós respondemos por crime militar, penal, civil, administrativo…”, completou.
Com críticas ao governo Zema (Novo), o candidato citou uma defasagem de efetivo e promessas não cumpridas quanto à recomposição salarial da categoria. Cabo Tristão propõe a revisão da Lei Orgânica das Polícias Militares, discutindo o assunto com os servidores.
“Até a questão da escolha do comando geral. Vamos fazer uma lista tríplice, uma votação… O sistema de comando geral hoje é 100% político. Quando em 2018 estávamos elegendo o candidato, já até sabíamos quem ia ser o novo comandante-geral. Já tinha tudo combinado”, finalizou.