‘Não é ser bonzinho, é questão de justiça social’, diz Kalil sobre políticas à população de rua

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Segundo Kalil, fornecer políticas públicas a população de rua era uma prioridade durante sua gestão como prefeito de BH (Asafe Alcântara/BHAZ)

Em entrevista ao BHAZ nesta segunda-feira (26), o candidato ao Governo de Minas, Alexandre Kalil (PSD), falou sobre a polêmica envolvendo a instalação de pedras debaixo de viadutos da capital durante sua gestão como prefeito de BH.

Kalil explica que a medida visava diminuir o furto e a queima de fios de cobre e não inibir que moradores de rua se abrigassem nesses locais. Segundo o candidato, fornecer políticas públicas a população carente de moradia sempre foi uma prioridade.

“Quando não podia ficar debaixo de viaduto, foi na minha gestão que alugamos hotéis lá na avenida Paraná, com alimentos, banho, armário. Fui eu que reformei todos os centros de acolhimento e banquei o centro instalado na Serraria Souza Pinto”, disse.

Ainda segundo Kalil, garantir condições básicas de sobrevivência às pessoas em vulnerabilidade é uma questão de “justiça social”.

“Cuidar de gente não é deixar se fazer tudo não. Ser justo é muito difícil. Ser bonzinho é muito fácil. Eu não falei em ser bonzinho não. Falei que não podemos deixar gente passando fome, não podemos deixar gente sem saúde, sem remédio, isso não é ser bonzinho, isso é questão de justiça social, consciência, empatia e amor e cuidado com a população”, afirmou.

Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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