‘Nunca visitei um lugar com pessoas tão gentis’: Relembre as vezes que gringos se ‘derreteram’ por Minas Gerais

gringos minas gerais
O BHAZ listou as vezes em que turistas se “derreteram” por Minas Gerais, seja pela nossa culinária, nossas belezas ou nossa hospitalidade (Arquivo pessoal)

O BHAZ conversou nesta terça-feira (16) com a jornalista norte-americana Sheeka Sanahori, que esteve em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, para conhecer a origem do nome dela, inspirado em Chica da Silva. “Nunca visitei um lugar com pessoas tão gentis como em Minas Gerais”, disse Sheeka ao relembrar o carinho e o respeito que todos tiveram pela história dela.

“Foram pessoas que realmente se destacaram. Da casa da Chica da Silva, ao cara que carregou a bateria do meu carro, ao pessoal dos hotéis e funcionários do museu e a todas as pessoas que comentaram nas redes sociais, todos foram gentis e pacientes comigo”, conta ela.

E Sheeka não foi a única “gringa” a se encantar pelas belezas e pelas pessoas de Minas Gerais. Não à toa, os mineiros foram considerados os melhores anfitriões do Brasil em uma pesquisa divulgada em janeiro deste ano. O BHAZ relembra, abaixo, algumas vezes em que turistas se “derreteram” pelo nosso estado.

Sheeka veio a Minas Gerais em busca de referências sobre o próprio nome
(Arquivo Pessoal)

‘Mineiros são os mais acolhedores’

O norte-americano Michael Weytens mora no Brasil há cerca de 2 anos e decidiu viajar para conhecer todas as capitais do país e confirma que a população de Minas Gerais é diferenciada.

Michael, 26, passou duas semanas em Belo Horizonte no fim do mês passado e compartilhou suas impressões nas redes sociais. Em vídeo, ele aparece comendo pão de queijo e visitando pontos turísticos da capital mineira, como o Mercado Central e o Parque Municipal.

@michaelweytens After Minas I will start my diet #fyp #gringonobr #digitalnomad #gaytiktok #tourist #brazil #brasil🇧🇷 #solotravel #belohorizonte #pãodequeijo #brazilianfood #travel #intercambio #minasgerais ♬ Blue Moon – Muspace Lofi

Em conversa com o BHAZ, ele revela que é natural de Wisconsin, nos Estados Unidos, mas que veio morar em Santa Catarina, no Sul do Brasil, há cerca de dois anos. Ele não tinha visitado outras regiões antes de embarcar na aventura de conhecer todas as capitais brasileiras. Ele já passou por todas do Sul e Sudeste e agora está em Brasília.

“Eu pensei que seria tudo a mesma coisa, as comidas brasileiras, mas até o pão de queijo é diferente. Realmente, não sei que tempero vocês usam ou qual é o segredo, mas em Minas até o arroz e feijão é melhor”, comenta.

“Fui lá [em BH] sem conhecer ninguém e de repente todo mundo estava me convidando para rolês, conhecer os amigos, então saí de lá conhecendo muita gente. Era para ficar uma semana, mas eu gostei tanto que fiquei duas”, relembra, com bom humor.

Polonês se apaixona por mineira e por Minas Gerais

A história do polonês Bart Gut, de 36 anos, parece um filme da Sessão da Tarde. Ele se mudou para Belo Horizonte há dois anos depois de se apaixonar pela mineira Letícia Lopes, em Londres.

O amor dos dois fez com que ele ganhasse novas paixões na capital mineira, dentre elas, o Carnaval, o pão de queijo e o Cruzeiro. “Tudo aqui é muito positivo, mesmo que haja momentos mais desafiadores”, relevou ao BHAZ.

Bart Gut junto da noiva, Letícia Lopes, no Carnaval de Belo Horizonte
(Arquivo pessoal)

“Todos esses aspectos me surpreenderam positivamente. Mesmo que às vezes faça muito calor, ainda prefiro janeiro com 38ºC aqui em BH do que -25ºC na Polônia”, brincou.

O idioma, para ele, é uma dificuldade a parte. Ainda assim, ele já tem incorporado vários dialetos do “mineirês” em seu vocabulário o que fez com que ele recebesse o apelido de “gringo mineiro”.

“Quando viajamos recentemente para o litoral, cariocas ou paulistas se referiam a mim como ‘gringo mineiro’. É que eu uso expressões típicas dos mineiros, como ‘né’, ‘viu’ ou ‘moça/o’, então estou aprendendo naturalmente”, comemorou.

Gringas usam camisa do Rei do Pastel

Tem também quem se encante pela estética até de uniformes e símbolos da capital. O Rei do Pastel, lanchonete que costuma ser o ponto final das noitadas de centenas de moradores da capital mineira, saiu da bolha belo-horizontina e foi parar no “outfit” de uma tiktoker francesa que viralizou ao gravar um vídeo ao lado de uma amiga usando o uniforme do estabelecimento.

A estudante identificada como Louise mora em Belo Horizonte e explicou em um dos vídeos que perguntou para os funcionários do Rei do Pastel se poderia comprar um uniforme igual o deles. Em outra postagem, ela diz ter pagado R$ 60 pela blusa.

Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

SIGA O BHAZ NO INSTAGRAM!

O BHAZ está com uma conta nova no Instagram.

Vem seguir a gente e saber tudo o que rola em BH!