Lorene Figueiredo diz que apoio popular dará maior governabilidade a ela caso seja eleita

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Lorene FIgueiredo fala sobre governabilidade em sabatina ao BHAZ (Arquivo BHAZ)

Ao falar sobre governabilidade, caso se torne governadora de Minas Gerais, Lorene Figueiredo (PSOL) diz que o partido “tem quadros” e que se orgulha disso. No entanto, garante que o apoio popular a fará discutir as pautas num “patamar importante” junto aos deputados da ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais).

“O PSOL tem muitas lideranças, muitas mulheres, muitos negros e negras, LGBTI, indígenas”, disse ela ao pedir que os eleitores conheçam mais os candidatos da sigla. Lorene também lembrou a ex-deputada Aurea Carolina ao falar sobre como mulheres sofrem violência política no Brasil.

“Áurea Carolina prestou inestimável trabalho em Minas Gerais e precisa desse tempo para recuperar as energias. Mulheres sofrem muito mais com violência política, nesse cenário fascista. É quase impossível sair sem se sentir agredida, mesmo que não esteja cumprindo mandato”, disse.

Apesar do afastamento de Áurea, ela diz que o PSOL vai “eleger muitas pessoas”. “Nós temos quadros e o PSOL se orgulha. O eleitorado mineiro vai reconhecer que estamos nas ruas, nas lutas, estamos nos movimentos e fazemos parte daqueles que querem Minas para os mineiros e não para os empresários e as mineradoras”, disse.

“Eu vou governar com as pessoas que trabalham, para as pessoas que trabalham. Vamos abrir as pautas, vamos às comunidades e as comunidades vão cobrar dos representantes eleitos que se posicionem. É um processo pedagógico mostrar para as pessoas que a direta não tem nada a nos oferecer”, defende ela.

“As únicas coisas que a direita nos ofereceu é corte, responsabilidade fiscal, desemprego, fome, além de sermos campeões de feminicídio e pedidos de medida protetiva. A direita não tem nada a nos oferecer, a saída é pela esquerda”, aponta a candidata ao Governo de Minas.

Professora, Lorene diz acreditar que o caminho para que tenha governabilidade é de natureza pedagogica. “Tem que sentar e conversar, estar em diálogo com as pessoas. Dificilmente eu vou ter alguma pauta que não seja construída de baixo para cima. Quando eu tiver uma pauta, que eu precisar apresentar, discutir na ALMG, vai ser com apoio popular. Então, vai ser dificil para os deputados não discutirem comigo num patamar importante”, diz.

“Temos que nos reeducar para sermos democráticos, para termos uma vida republicana e garantir os direitos sociais questão todos os dias desrespeitados. Isso precisa acabar, mas com diálogo”, define.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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