Vanessa Portugal diz que PSTU não pode abrir mão das pautas sociais para se eleger

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Checamos se as afirmações da candidata Vanessa Portugal (PSTU) são verdadeiras, falsas ou distorcidas. (Reprodução/BHAZ)

Em sabatina ao BHAZ, nesta quinta-feira (22), a candidata ao Governo de Minas, Vanessa Portugal (PSTU), falou sobre como é possível “furar a bolha” e fazer com que o eleitorado se aproxime mais das propostas da legenda, que tem como bandeira a defesa do socialismo.

“O PSTU e as organizações que compõe o polo, são organizações que reivindicam, sim, lutam e se organizam em um entendimento de que existe um limite da sociedade capitalista e um fracasso desse modelo de sociedade no que diz respeito ao atendimento da necessidade da maioria da população. Acho que a maioria dos trabalhadores já chegou a essa conclusão”, pondera.

“Nós vivemos num país que se vangloria de ser o terceiro exportador de alimentos, um celeiro do mundo. Mas, ao mesmo tempo em que se produz tanto alimento, 33 milhões de brasileiros passam fome. E se considerar insegurança alimentar, a incerteza se vai ter o que comer no dia seguinte, esse número aumenta substancialmente”, acrescentou a candidata.

‘Queremos eleger um conjunto de ideias’

Portugal também comentou sobre o fato de o PSTU não ter, atualmente, representantes na Assembleia Legislativa de Minas e nem no Congresso Nacional. Segundo ela, a baixa representatividade do partido reflete uma luta constante por pautas que não podem ser abandonadas pela legenda.

“Como disputamos a eleição, queremos nos eleger. Mas não estamos dispostos a fazer determinados acordos ou abrir mãos das nossas bandeiras e do nosso programa para nos eleger. Queremos eleger uma plataforma, um conjunto de ideias, e não abrir mão delas para eleger pessoas. E vamos insistir até que seja possível”, disse ao BHAZ.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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