De 1991 até sempre: Saiba curiosidades e ‘causos’ da história do Skank

skank curiosidades
O Skank soma mais de 30 anos de carreira (Divulgação/Skank)

Ao longo de mais de 30 anos de carreira, o Skank coleciona inúmeros “causos”, e claro, diversos acontecimentos marcantes. Em meio à despedida da banda, o BHAZ vasculhou a história do grupo para te contar 38 curiosidades sobre o Skank, passando por discos, shows e músicos integrantes.

Então, coloque sua playlist preferida do Skank para tocar e confira fatos curiosos sobre a banda mineira, que fez seu último show no Mineirão, diante de mais de 50 mil pessoas.

Curiosidades da história do Skank

1. O Skank nasceu no ano de 1991, em Belo Horizonte. O berço do grupo foi o bairro Santa Tereza, zona Leste da capital mineira.

2. A banda lançou seu primeiro álbum de forma independente, em 1993.

3. O show de lançamento do disco “Skank” (1993) foi no Expresso Canadá, um terreno na região do Jardim Canadá. Todos os 11 mil ingressos foram esgotados. Mesmo com a chuva torrencial no lugar, a banda e o público continuaram com o show.

4. Um dos primeiros lugares de BH que receberam o Skank foi o pub Maxaluna, que ficava na rua Monte Alegre, esquina com a Avenida do Contorno, na Serra.

5. O rosto do baixista Lelo Zaneti é o que apartece na capa do álbum “Calango” (1994), o segundo da banda. O nome do disco vem da dança típica do norte de Minas Gerais.

6. O clipe da música “Te Ver” foi gravado em Ouro Preto, cidade histórica de Minas Gerais.

7. O Skank participou do torneio de futebol “Rockgol” desde a primeira edição, em 1995. O evento da MTV Brasil reunia times formados por músicos e bandas. O grupo mineiro foi considerado um dos melhores times do campeonato e chegou a ser tricampeão.

8. Chamado de SK91 Futebol, o time do Skank reunia membros da banda e amigos e foi além do Rockgol. Em BH, o time já jogou contra equipes formadas por jornalistas, ex-jogadores, membros de comissões técnicas dos times mineiros e empresas.

Divulgação/Skank

9. A capa e o encarte do álbum “O Samba Poconé” (1996) reunem pinturas do espanhol José Robles (confira abaixo). Ele era o responsável por painéis de fachadas dos cinemas em São Paulo.

10. O sucesso de “O Samba Poconé” foi tamanho que o Skank fez uma turnê mundial por vários países. Argentina, Chile, Estados Unidos, França, Portugal, Espanha, Suíça, Alemanha e Itália receberam shows da banda mineira.

Na turnê, o Skank também tocou em festivais com bandas como Black Sabbath, Rage Against The Machine e Echo & The Bunnymen.

o samba poconé skank
Encarte do álbum “O Samba Poconé” (Beatriz Kalil Othero/BHAZ)

11. É de “domínio público” que a gravação do clipe de “É Uma Partida de Futebol” aconteceu no Mineirão. Porém, o que muita gente não sabe é que as primeiras cenas foram gravadas no Maracanã, no Rio de Janeiro. Depois, a produção deu sequência no Gigante da Pampulha.

Com essa música, o Skank representou o Brasil no “Allez! Ola! Olé”, disco oficial da Copa do Mundo de 1998.

12. O álbum “Siderado” (1998) foi mixado nos estúdios de Abbey Road, em Londres. O local foi eternizado pelos Beatles.

13. A capa do álbum “Maquinarama” (2000) apresenta um Cadillac 61 grafitado pelo pintor Kenny Scharf. Discípulo de Andy Warhol, ele foi contemporâneo de Basquiat e Keith Haring. Confira:

Capa do álbum “Maquinarama” (Divulgação/Skank)

14. Visionários. O repertório do show do DVD “Ao Vivo MTV” (2001), gravado em Ouro Preto, foi escolhido por votação dos internautas no site do Skank.

Segundo o Ibope, naquele ano, apenas 9,8 milhões de pessoas tiveram algum acesso à internet, ou seja, 5,7% da população brasileira em 2001 – 175,9 milhões. Desses, apenas 4,8 milhões eram considerados usuários ativos, que acessaram a internet ao menos 1 vez no mês.

Pra se ter uma ideia, o número de domicílios com acesso à internet no Brasil chegou a 90,0% em 2021, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

15. O que significa “Cosmotron”, título do álbum lançado em 2003? De forma semelhante ao ocorrido no disco “Maquinarama”, há um sufixo retrô. O nome faz referência aos temas cosmológicos ao longo das músicas – sol, lua, estrelas e supernovas, por exemplo.

16. Após o lançamento de “Cosmotron” (2003), o Skank fez uma turnê internacional passando por países como Portugal, Inglaterra, Bélgica e Dinamarca.

cosmotron skank
Encarte do álbum “Cosmotron” (Beatriz Kalil Othero/BHAZ)

17. “Radiola” (2004) foi a primeira coletânea de sucessos da banda. O disco inclui duas versões do Skank lançadas de maneira inédita. “Vamos Fugir” (Gilberto Gil), que tocou em um comercial de verão das sandálias Rider, e “I Want You” (Bob Dylan), que havia sido gravada em 1999.

18. Para o lançamento do álbum “Carrossel” (2006), todas as músicas foram disponibilizadas em um celular, em ação pioneira. Foram vendidas mais de 75 mil unidades do modelo W300 da Sony Ericsson, o que proporcionou ao Skank o título de “Celular de Ouro”. A certificação é reconhecida pela ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos).

19. O álbum “Estandarte” (2008) foi indicado ao Grammy Latino de 2009 na categoria “Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro”.

20. A capa do disco “Multishow Ao Vivo – Skank no Mineirão” (2010) apresenta uma imagem do fotógrafo Paulo Albuquerque, de 5 de setembro de 1965. A data marca a inauguração do estádio. O projeto gráfico foi feito por Marcus Barão, que já havia produzido diversas outras capas de álbuns da banda mineira.

21. Mais de 50 mil pessoas estiveram presentes no show memorável do Skank no Mineirão em 19 de junho de 2010. Esse foi o último evento antes do fechamento do estádio para as reformas para a Copa do Mundo de 2014.

22. Já em 2011, o Skank gravou o DVD “Rock in Rio Ao Vivo”. O show da banda mineira ocorreu no dia 1º de outubro, mesmo dia dos artistas Frejat, Maná, Maroon 5 e Coldplay.

23. O disco “Skank 91” (2012) é considerado um arquivo do primeiro capítulo da história do Skank, retratando a banda em seus tempos iniciais.

O álbum inclui primeiras versões de músicas que seriam lançadas no disco “Skank” (1993). Também há canções que foram tocadas no show de 5 de junho de 1991, em São Paulo – o grande motivo da formação da banda.

24. O álbum “Velocia” (2014) foi o primeiro disco de músicas inéditas em seis anos – o último havia sido “Estandarte” (2008).

25. Antes do show em um determinado festival, o Skank não tinha tempo hábil para passar o som. Em meio à situação, o cantor Jorge Ben Jor, que também se apresentaria no evento, abriu mão de 30 minutos da sua própria passagem de som, para que o Skank conseguisse fazer o “soundcheck”.

26. O compositor belo-horizontino Chico Amaral já participou de dezenas de músicas da banda, sendo inúmeros sucessos. Alguns exemplos: Jackie Tequila, Tão Seu, Garota Nacional, Três Lados, Mandrake e os Cubanos, Amores Imperfeitos e Te Ver.

Saiba mais sobre os membros do Skank

Agora que você já conhece alguns fatos sobre a história e os discos do Skank, que tal descobrir curiosidades dos membros da banda?

1. Antes de ir para a música de vez, o cantor Samuel Rosa chegou a exercer psicologia.

2. O baixista Lelo Zaneti tem um telescópio em casa.

3. O tecladista Henrique Portugal é formado em economia e já trabalhou como analista de sistemas.

O cantor Samuel Rosa (Divulgação/Skank/Flickr)

4. O baterista Haroldo Ferretti é músico autodidata desde os 14 anos.

5. Na literatura, Samuel é fã de autores, como o mineiro Fernando Sabino, e do norte-americano Jack Kerouac.

6. Lelo é fã dos filmes de Alfred Hitchcock.

O baterista Haroldo Ferretti (Divulgação/Skank/Flickr)

7. Haroldo já sonhou em ser analista de sistemas.

8. Henrique é filho de músicos e aprendeu a tocar piano clássico aos 5 anos.

9. O primeiro disco de Zaneti foi “Secos & Molhados”, da banda homônima.

O baixista Lelo Zaneti (Divulgação/Skank/Flickr)

10. Ferretti sabe lutar jiu-jitsu.

11. Portugal tem uma coleção de óculos.

12. “Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?”. Aos 14 anos, Samuel tentou ser atleta do esporte, mas, pouco depois, percebeu que essa não era sua área.

O tecladista Henrique Portugal (Divulgação/Skank/Flickr)
Beatriz Kalil Othero[email protected]

Jornalista formada pela UFMG, escreve para o BHAZ desde 2020, e atualmente, é redatora e fotógrafa do Portal. Participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2021 e 2022, e pela Rede de Rádios Universitárias do Brasil em 2020.

SIGA O BHAZ NO INSTAGRAM!

O BHAZ está com uma conta nova no Instagram.

Vem seguir a gente e saber tudo o que rola em BH!