A cura de pacientes com Alzheimer pode estar próxima

Um estudo publicado na revista científica Nature, revela que os doentes de Alzheimer podem não ter perdido suas memórias, mas apenas ter dificuldade em acessá-las, possibilitando à esperanças de que surjam tratamentos eficazes para a doença.

A pesquisa foi realizada em ratos pelo cientista japonês Susumu Tonegawa, Nobel da Medicina em 1987, mostrando que ao estimular áreas específicas do cérebro com luz azul os cientistas conseguiam que os ratos recuperassem memórias que antes eram inacessíveis.

Os resultados foram publicados nessa quarta-feira (16) e dão a primeira prova de que a doença de Alzheimer não destrói as memórias, apenas as torna inacessíveis. “Como os humanos e os ratos tendem a ter um princípio comum em termos de memória, as nossas conclusões sugerem que os pacientes com doença de Alzheimer podem, pelo menos nos primeiros tempos, manter as memórias no cérebro, o que significa que existe uma possibilidade de cura”, disse Tonegawa.

Há anos, cientistas questionam se a amnésia provocada por traumatismo craniano, stress ou doenças como Alzheimer resulta de danos em células cerebrais específicas, o que tornaria impossível recuperar as memórias, ou se o problema é o acesso a essas memórias.

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Jéssica Munhoz

Jessica Munhoz é redatora do Portal Bhaz e responsável pela seção Cultura de Rua.

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