A jornalista Mônica Fonseca, da Record Minas, veio a público para se pronunciar sobre a perseguição que sofreu de um homem de 42 anos, preso nesta semana. Em post compartilhado nas redes sociais nessa quarta-feira (22), ela agradeceu pelas mensagens de apoio que recebeu e deixou um alerta a outras mulheres. A apresentadora do quadro “A Hora da Venenosa” era perseguida pelo “stalker” nas redes sociais e até na porta da emissora.
“Eu tive dias muito intensos, muito tensos e decidi não explanar o que estava acontecendo, nem eu nem a TV Record, até para a polícia poder trabalhar melhor”, disse Mônica. Ela contou ainda que foi mais difícil encarar a situação estando longe da família.
No vídeo, a jornalista contou ainda que procurou a polícia assim que tomou conhecimento da perseguição, mas que nesse momento, o caso já havia escalado. “A polícia começou a investigar mais esse homem, que passou a me perseguir e passou a ameaçar não só a minha integridade, mas também a do meu filho”, disse.
Mônica aproveitou a oportunidade para agradecer também pelo trabalho da polícia e revelou que nem mesmo a família e amigos próximos dela sabiam da situação: “O delegado me segurou pela mão, não me deixou sozinha, não me desamparou em nenhum minuto e me deu confiança de que a gente iria resolver isso da melhor forma possível”.
Alerta
“Tô bem, tô em segurança, tá tudo certo. E o motivo de eu ter me afastado das redes sociais, ter postado menos a minha rotina, com quem eu estava, onde eu estava, foi justamente por causa disso, por uma questão de segurança”, continuou Mônica.
Por fim, a apresentadora da Record Minas deixou um alerta para outras mulheres que estão passando por situações parecidas: “Que procurem a polícia, que façam o boletim de ocorrência. É algo que mexe com a gente, mexe no nosso psicológico, ativa nossa ansiedade e deixa a gente desestabilizada e a gente não pode, a gente não merece isso, a gente não pode perder nossa liberdade por causa disso”.
Entenda o caso
Um homem de 42 anos foi preso nesta semana por perseguição à apresentadora da Record em Belo Horizonte. O homem, que já esteve na porta da emissora várias vezes e costuma tentar contato com diversos profissionais, foi detido após entregar uma carta a uma das jornalistas. Ele teria dito ainda que “só queria tê-la” e, se fosse preciso, faria uma “carnificina”.
Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira, o delegado Ângelo Ramalho Alvarez, a quem Mônica se referiu no post, contou que o investigado interpretava tudo o que era dito e publicado pela jornalista em redes sociais como possíveis “recados” para ele (saiba mais).