A Backer demitiu pelo menos 150 funcionários após o início das investigações sobre casos de intoxicação por dietilenoglicol associados às cervejas produzidas pela empresa. A informação foi confirmada pela cervejaria nesta quinta-feira (13).
Entre os demitidos estão funcionários diretos da empresa e prestadores de serviço. Antes do início das investigações, a empresa contava com 250 funcionários diretos.
As investigações por conta da presença de substâncias tóxicas nas cervejas da Backer chegaram ao seu 37º dia nesta quinta. Até o momento, segundo a Polícia Civil, 29 pessoas, entre vítimas e familiares, foram ouvidas.
As autoridades investigam 34 casos suspeitos de intoxicação. Seis mortes também são apuradas, em uma delas, o dietilenoglicol foi confirmado como a causa da morte.
Desde o início das investigações, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) ordenou que a Backer suspendesse a venda de suas cervejas e recolhesse os rótulos do mercado. Segundo o ministério, os contaminantes etilenoglicol ou dietilenoglicol foram encontrados em 41 lotes de cerveja de dez rótulos da empresa.