Fraqueza, fadiga e outras sequelas: BH tem novo ambulatório para reabilitação pós-Covid

Clínica Integrada da Saúde UniBH
Atendimentos gratuitos serão feitos de segunda a sexta-feira (UniBH/Divulgação)

Um ano depois de receber alta hospitalar por Covid-19, 60% dos pacientes ainda têm algum tipo de sequela da doença, segundo um estudo do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo). Para tratar aqueles que já se recuperaram da doença e agora enfrentam seus efeitos a longo prazo, Belo Horizonte tem agora um ambulatório exclusivo para a reabilitação pós-Covid.

A iniciativa é uma parceria da UniBH com a PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) e vai atender, gratuitamente, os pacientes que ainda apresentam sequelas depois da infecção pelo vírus. No estudo do HC da USP, entre os casos analisados, foram relatados episódios de fraqueza, fadiga e falta de ar, entre outros sintomas pós-Covid.

Atendimento pós-Covid

As pessoas recuperadas serão encaminhados pela Gerência de Assistência, Epidemiologia e Regulação (GAERE), das regionais Oeste e Barreiro da PBH, à Clínica Integrada da Saúde do UniBH, na avenida Professor Mário Werneck, 1685. Os atendimentos serão feitos de segunda a sexta-feira e o agendamento será realizado pela própria GAERE.

O serviço será oferecido para pacientes com dois tipos principais de sequelas:

• Após casos graves, com acometimentos em geral de pacientes já com comorbidades, ou com intercorrências durante a internação;

• Não específicas, geralmente após casos leves e moderados que persistem com sintomas como fadiga, cansaço, desânimo, entre 3 e 12 semanas após o fim do quadro agudo.

De acordo com a UniBH, os atendimentos serão multidisciplinares e envolverão alunos de medicina, fisioterapia, nutrição e psicologia. “O objetivo é ajudar na reabilitação dos pacientes. Além de entender cada quadro, os alunos poderão colocar em prática o conceito da coordenação de cuidado com o paciente e atenção primária, além de lançar mão de habilidades especificas, dentro de cada especialidade”, explica Lígia Reis Miguel Silva, preceptora do curso de medicina do UniBH.

Edição: Vitor Fernandes
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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