Pesquisar
Close this search box.

‘Super humilde’: De chinelo, Juliet e latão de Brahma, Bruno Mars encanta moradores de BH

05/11/2024 às 16h42 - Atualizado em 05/11/2024 às 16h43
bruno mars bh

Há 25 anos, o bar Laçador, na rua Manicoré, no bairro Cachoeirinha, reúne moradores da região, por vezes até políticos, mas, nesta terça-feira (05), um visitante inesperado deu as caras por lá. De chinelo, óculos estilo Juliet, um uniforme com as cores da seleção e um chapeuzinho verde com a bandeira do Brasil, pediu um latão de Brahma em portunhol e deu em troca uma nota de R$ 50. Era Bruno Mars, que, horas depois, encerraria a turnê de 14 shows em BH, no Mineirão, distante apenas cinco quilômetros dali.

“Falou que podia ficar com o troco”, conta o dono do boteco, Ronaldo Teixeira de Carvalho, que mora no bairro, e só percebeu que era Bruno Mars momentos depois, quando algum vizinho gritou: “É o Bruno ‘Marques'”.

O cantor de 39 anos que lotou estádios Brasil afora, sentou na calçada, tomou a cerveja e tirou foto com todos que pediram um registro com ele. “Aquele ali é o Michael Jackson”, compara Ronaldo. Em comum, além do estilo, Michael chegou a dar rolês por pontos nada convencionais do Rio de Janeiro.

Ao lado de Mars, um videomaker traduzia do inglês para o português o que o astro falava com os moradores do Cachoeirinha.

“Ele falou que gostou muito de conhecer a comunidade, abraçou os menininhos tudo. Ninguém imaginava que ele ia aparecer aqui de uma hora para a outra”, conta o gari Welligton de Souza, que ficou surpreso com o astro pagando R$ 50 num latão de Brahma.

Amanda Beatriz de Souza ficou sem reação ao ver o cantor de perto. “Olhei para ele e fiquei assim: será que é sósia?”, questiona a jovem, que, ao confirmar ser o ídolo começou a chorar copiosamente. “Tô tremendo até agora. Nunca ia imaginar. Minha mãe nunca me viu chorar assim”, diz a jovem de 19 anos.

E diz o que achou de Bruno Mars: “muito simpático. Ele parece ser bem doidinho”. Mas, sem reação, não deu nem para pedir um ingresso para o show desta terça-feira, que, no site de vendas, sai por R$ 1.500.

Dali, Bruninho pegou uma moto e, sem capacete, deu um rolê pelas ruas do bairro. Chegou a subir na passarela sobre a avenida Antônio Carlos tirou foto com outros moradores da região.

Isabella Guasti

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023. Vencedora do prêmio CDL/BH de jornalismo 2024.
[author_socials_links]

Isabella Guasti

Email: [email protected]

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023. Vencedora do prêmio CDL/BH de jornalismo 2024.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas do dia

Leia mais

Acompanhe com o BHAZ