O domingo foi de manifestações a favor e contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) em Belo Horizonte. A primeira foi em apoio ao presidente, às 10h, que começou na Praça do Papa e terminou na Praça de Liberdade. A contrária ao chefe do Executivo ocorreu às 11h, com a participação de torcidas de futebol, com início da Praça da Bandeira e término na Praça Sete.
A manifestação em apoio ao presidente passou em frente a casa do prefeito Alexandre Kalil, na rua Marília de Dirceu, no bairro Lourdes, região Centro-Sul da capital. Com cartazes e buzinaço, os manifestantes chamavam o prefeito de BH de “Kalixo”. A carreata precisou ser desviada para evitar um encontro entre as duas manifestações.
No protesto contrário ao atual governo, torcidas de futebol antifascistas se reuniram com cartazes pedindo o impeachment do presidente, além de bandeiras com o rosto de Marielle Franco, morta em 2018. O movimento também foi contrário ao racismo, e se intitularam em “defesa da democracia”.
Semana tensa
As manifestações acontecem após uma semana intensa pelo país com a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, além da marca de 1 milhão de infectados e 50 mil mortos pela pandemia do novo coronavírus no Brasil.
Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), foi preso na manhã da última quinta-feira (18). Ele estava em Atibaia (SP), na região do Vale do Paraíba, em um imóvel do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef.
A ação faz parte da Operação Anjo, que cumpre ainda outras medidas cautelares autorizadas pela Justiça, relacionadas ao inquérito que investiga a chamada rachadinha, em que servidores da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) devolveriam parte dos seus vencimentos ao então deputado estadual Flávio Bolsonaro.
Situação da Covid-19 no país
O Brasil já possui 1.073.376 casos confirmados da Covid-19, e 50.182 mortos pela doença, segundo o consórcio de veículos de imprensa, atualizado às 13h deste domingo. Os números, que não param de crescer, mostram o acumulado da doença em apenas três meses no país.