Ex-funcionário de fornecedora da Backer presta depoimento

Amanda Dias/BHAZ

A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou, na noite desta quinta-feira (16), que duas pessoas prestaram depoimento no inquérito que investiga a contaminação de cervejas da Backer por dietilenogolicol. Segundo a corporação, o procedimento ainda está em andamento.

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De acordo com nota emitida pela Polícia Civil, as duas testemunhas foram ouvidas na 4ª Delegacia de Polícia Barreiro, onde tramita o procedimento. Elas são um ex-funcionário da Backer e um ex-funcionário da empresa que vendeu produtos químicos para a cervejaria. Apesar de confirmar os depoimentos, a corporação não divulgou outros detalhes a respeito do caso.

Mais cedo, integrantes da Polícia Civil e do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) cumpriram mandados de busca e apreensão na empresa fornecedora da Backer. A distribuidora fica em Contagem, na região metropolitana de BH. Paralelamente, investigadores também realizaram novas perícias na cervejaria.

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Por fim, as autoridades ressaltam que “tanto o monoetilenoglicol e dietilenoglicol são substâncias tóxicas e foram encontradas em todos os materiais recolhidos e analisados até o presente momento”.

Nota da Polícia Civil na íntegra

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que o inquérito que investiga a contaminação das cervejas por dietilenoglicol está em andamento. Hoje duas pessoas foram ouvidas na 4ª Delegacia de Polícia Barreiro, onde tramita o procedimento. Paralelamente, investigadores, peritos do Instituto de Criminalística e funcionários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) realizaram novas pericias na cervejaria.

À tarde, a Polícia Civil e o Ministério da Agricultura cumpriram mandados de busca e apreensão na empresa química fornecedora, localizada em Contagem. Documentos e produtos químicos foram recolhidos e encaminhados para a perícia.

Dentre as testemunhas ouvidas está um ex-funcionário da distribuidora de insumos (empresa química) e o ex-funcionário da cervejaria.

Os advogados da cervejaria apresentaram o ex-funcionário da empresa química para prestar depoimentos. Eles tiveram amplo acesso à produção desta prova (depoimento), tendo, inclusive a oportunidade de fazer perguntas, levando cópias dos depoimentos.

Insta ressaltar que a ação visa à garantia da realização de um procedimento investigativo moderno, transparente e embasado em preceitos constitucionais.

Cumpre ressaltar que tanto o monoetilenoglicol e dietilenoglicol são substâncias tóxicas e foram encontradas em todos os materiais recolhidos e analisados até o presente momento”.

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