Circuito de segurança flagra jovem na Rodoviária de BH antes de ser assassinada

Reprodução/WhatsApp + Arquivo pessoal

Com Cristiana Andrade

O desaparecimento e o assassinato de Jessica Maria Finholdt Gonçalves, de 26 anos, na tarde de terça-feira (5), seguem misteriosos. A jovem foi vista pela última vez após pegar carona na Rodoviária de Belo Horizonte, em direção a Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, na tarde do mesmo dia. Ela foi executada com quatro tiros e localizada no bairro Vereda, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de BH. Familiares e amigos estão sem entender as motivações do crime. A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o caso.

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Segundo os familiares, uma imagem do circuito de segurança da Rodoviária mostra a última vez que Jessica foi vista, esperando do lado de fora da portaria de embarque e desembarque. O primo da jovem, Rodrigo Alvarenga, afirma que um motorista de aplicativo foi identificado, ouvido e liberado. Além disso, a mala da jovem teria sido achada dentro do veículo que a fabricianense entrou. Contudo, a polícia não confirma, oficialmente, as informações.

A carona foi combinada por um grupo do Facebook, com outras pessoas desconhecidas. Jessica prestava serviços para o grupo Bolêros do Samba, que toca em festas pelo Vale do Aço. De acordo com os familiares, o celular de Jessica ficou desligado desde às 13h56 dessa terça-feira.

O primo de Jessica conta que a família está muito abalada e busca explicações. “Estão todos sem entender nada. A mãe e a filha estão realmente tristes, ainda mais que moravam só as três em casa”, relata Rodrigo.

Imagem de Jessica foi compartilhada nas redes sociais (WhatsApp/Reprodução)

Polícia Civil se esquiva

Procurada pelo BHAZ, a Polícia Civil informou que a investigação está em andamento e que um inquérito foi instaurado para apurar o caso. O primeiro comunicado de desaparecimento de Jéssica foi feito em Coronel Fabriciano, na terça-feira. Depois, o comunicado de desaparecimento da jovem foi feito à Delegacia de Pessoas Desaparecidas, em Belo Horizonte.

Ainda segundo os policiais, apesar de a família ter feito o reconhecimento do corpo no Instituto Médico Legal (IML) e os dados serem integrados aos das delegacias, o (a) delegado (a) que ficará responsável pelo caso terá de formalizar o reconhecimento do corpo pela família, fazendo oitivas com os parentes, reiterando as informações de que o corpo achado em Neves é de fato o da jovem dada como desaparecida na terça-feira.

A Polícia Civil informou que, possivelmente, o caso deve ser encaminhado à Delegacia de Homicídios de Ribeirão das Neves. Investigações de homicídios têm prazo médio de 30 dias para apuração dos policiais, que pode se estender devido à complexidade da história.

Amigos e familiares se despedem

Logo após a notícia da morte de Jessica, amigos e familiares se despediram da jovem através de seu perfil pessoal no Facebook.

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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