Uma mulher que participava dos atos golpistas em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte, foi detida na manhã desta segunda-feira (9). A informação foi confirmada pela PBH (Prefeitura de Belo Horizonte).
Representantes de vários setores da administração municipal, como a Guarda Municipal e a BHTrans, participaram, ainda hoje, de uma reunião entre as Forças de Segurança do Estado para a adoção de medidas contra os atos violentos registrados em Brasília.
No encontro, a Procuradoria-Geral do Município ressaltou a necessidade da prisão em flagrante dos participantes de atos antidemocráticos por crimes contra o Estado Democrático de Direito. Em BH, o Exército também se mobilizou colocou barreiras físicas no Comando da 4º Região Militar, na Raja, para impedir manifestações antidemocráticas.
PBH obtém decisão favorável do STF
A série de medidas contra manifestações antidemocráticas em Belo Horizonte foram reforçadas após decisão do Ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), emitida na tarde deste sábado (7). Moraes determinou uma multa de R$ 100 mil a Esdras Jonatas dos Santos e Roberto Carlos de Abreu, apontados como líderes das manifestações antidemocráticas em BH.
A procuradoria-geral de BH pode aplicar a pena caso eles descumpram a determinação. A decisão do ministro também serve como mandado judicial.
Nesta segunda-feira (9), o Comandante da Polícia Militar, Coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, se comprometeu a dar todo o suporte necessário à prefeitura para que seja realizada a desocupação total da Raja Gabaglia, em cumprimento à determinação do STF.