A taxa de ocupação de leitos de UTI destinados ao tratamento da Covid-19 em Belo Horizonte apresentou uma tímida queda nesta sexta-feira (11) em relação a ontem (10). Conforme divulgado no Boletim Epidemiológico mais recente da PBH (Prefeitura de Belo Horizonte), o indicador, que estava em 78,2% ontem, caiu para 76,7% nas últimas 24 horas. Apesar da baixa, o índice permanece no nível vermelho, considerado de maior alerta.
Por outro lado, o RT, índice que mede o nível médio de transmissão por infectado, subiu para 0,96. Nos últimos dois dias, ele se manteve estável em 0,95. Quando este indicador fica acima de 1, representa um alerta para a cidade, de acordo com infectologistas.
A oscilação nos dois indicadores, apesar de leve, é uma mudança de comportamento em relação ao padrão observado nos últimos dias. Nos levantamentos divulgados ao longo desta semana, as mudanças observadas foram o contrário – com a transmissão do vírus em queda e ocupação de UTIs registrando aumento.
Ainda conforme o balanço da PBH, assim como observado nas UTIs, a ocupação de leitos de enfermaria destinados ao tratamento da Covid-19 também caiu nas últimas 24 horas. O número que ontem estava em 58,7%, hoje passou para 56,8%.
De acordo com o boletim, Belo Horizonte já registrou 220.490 casos do novo coronavírus. Desses, 5.372 vieram a óbito e 207.864 se recuperaram. Ainda são acompanhados 7.254 casos na capital.
Vacinação em BH
Até o momento, a Prefeitura de Belo Horizonte já imunizou 969.000 pessoas contra a Covid-19, o que representa 47,7% do público alvo. Com a segunda dose, já foram vacinados 409.450 belo-horizontinos. E este número vai aumentar a partir da próxima semana. É que a PBH anunciou hoje que vai adiantar a aplicação da segunda dose nos trabalhadores da saúde idosos.
A mudança no cronograma vale para aqueles que receberam a vacina da AstraZeneca: a partir da próxima segunda-feira (14), eles já podem receber a segunda dose para completar a imunização. No mesmo dia, também seguirá em andamento a vacinação de gestantes e puérperas – mulheres até 45 dias após o parto independentemente da evolução da gestação com comorbidades (veja detalhes aqui).