A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) recebeu a segunda parcela de R$ 6 milhões fornecida pela PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) para custear parte do desenvolvimento da vacina Spintec, contra a Covid-19. Ao todo, a universidade vai receber o repasse de R$ 30 milhões para garantir os estudos de fase clínica 1 e 2 do imunizante.
De acordo com o secretário municipal de Fazenda, João Antônio Fleury, os recursos são fornecidos pelo Tesouro municipal. Eles serão repassados à universidade em parcelas até dezembro de 2021, de acordo com a evolução da pesquisa da vacina.
O valor será usado para custear despesas de diversas etapas, como: manutenção de experimentos com os animais, compra de reagentes, produção de lotes de teste para análise da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) supervisão dos ensaios, preparo da documentação de pedido de registro, execução dos testes pré-clínicos e duas etapas dos ensaios clínicos.
Anvisa analisa pedido de teste clínico
Na última sexta-feira (30), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância sanitária) recebeu um pedido para que a Spintec seja testada em humanos. Agora, a agência vai dar início aos procedimentos de análise, considerando a proposta do estudo, o número de participantes e os dados de segurança obtidos até o momento nos estudos realizados em laboratório e animais (veja aqui).
Se aprovada, a fase 1 da testagem vai contar com a participação de aproximadamente 40 voluntários e a 2, entre 150 e 300. Todos eles devem já ter recebido as duas doses da vacina Coronavac há pelo menos seis meses. Caso os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina, o imunizante deverá chegar ao mercado ainda em 2022.
