Um homem de 32 anos foi preso em Belo Horizonte por torturar e manter a ex-namorada em cárcere privado. Ele teve o mandado de de prisão cumprido nessa quarta-feira (10) e também deve responder pelos crimes de registro não autorizado de intimidade sexual e violação dispositivo eletrônico.
Segundo a Polícia Civil, o autor estava foragido desde sábado (6). A vítima, de 33 anos, compareceu à Depam (Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher) e relatou os crimes sofridos na casa do homem, no bairro São José, região da Pampulha.
De acordo com a delegada Aline Lourenço, que atendeu a ocorrência no plantão, a vítima relatou que foi mantida em cárcere privado na casa durante toda a madrugada, de sexta para sábado. Nesse período, o homem a obrigou a se despir e a gravar vídeos íntimos.
“Ele ainda a ameaçou com uma faca e utilizou essa faca para cortar os cabelos dela, além de agredi-la fisicamente”, detalhou a delegada. Ainda segundo Aline, “ele [suspeito] usou de tamanha violência, que em um dos atos esganou a mulher e ela chegou a perder a consciência”.
Com apoio da Coordenação de Apoio Policial (CAP), equipe que integra a Coordenadoria de Operações Estratégicas da PCMG, os policiais civis iniciaram os trabalhos na tentativa de localizar o homem. Além de prendê-lo, os agentes também apreenderam o celular do investigado, que será encaminhado para a perícia.
Homem invade casa da ex
Na terça-feira (9), um homem de 29 anos foi localizado no Centro da capital depois de invadir a casa da ex-companheira, de 24 anos, na região do Barreiro. O crime ocorreu no domingo (7), quando o investigado também teria ameaçado a vítima.
No momento do crime, a mulher estava com o filho que teve com o suspeito, um recém-nascido de apenas um mês. Assim que a mulher procurou a Polícia Civil, foi requerida a prisão preventiva do suspeito.
Além de ter descumprido outras medidas protetivas, como explica a chefe da Demid, delegada Danúbia Quadros, o investigado tem passagem policial por roubo e tráfico de drogas.
“Ela [vítima] está com tanto medo das ameaças e da violência psicológica que vem sofrendo desde o início do relacionamento, que foi abrigada com o bebê”, frisou a chefe da Demid.