Premiação de R$ 15 mil! Inscrições para o 3º Prêmio Mestres da Cultura Popular de BH estão abertas

Indicações podem ser entregues nos centros de cultura de BH, como no Vila Fátima e Lagoa do Nado (Ricardo Laf/PBH+PBH/Divulgação)

Reconhecer, valorizar e divulgar a atuação de mestres e mestras. Estes são os objetivos do 3º Prêmio Mestres da Cultura Popular de Belo Horizonte que já está o edital publicado. O prêmio visa valorizar os responsáveis pela transmissão e perpetuação de saberes, celebrações e formas de expressão que compõem o patrimônio cultural de BH. A premiação para os três vencedores será no valor de R$ 15 mil, além de uma placa alusiva.

Podem se candidatar pessoas com idade igual ou superior a 50 anos, atuantes em Belo Horizonte há pelo menos 10 anos e que tenham o reconhecimento de suas comunidades de que são detentores do conhecimento indispensável à transmissão de saber, celebração ou forma de expressão tradicional.  

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 30 de abril, de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h e das 14h às 17h, presencialmente, nos 17 centros culturais da Fundação Municipal de Cultura, no Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado, ou ainda, na sede da Diretoria de Patrimônio Cultural, Arquivo Público e Conjunto Moderno da Pampulha. O edital completo e os endereços dos locais de inscrição estão disponíveis no site BH faz Cultura.

O edital do prêmio pode ser lido clicando aqui.

O que é Mestre e Mestra da Cultura Popular?

Entende-se por “Mestre e Mestra da Cultura Popular” a pessoa física detentora de saberes da cultura popular que tenha notório conhecimento, longa permanência na atividade e que seja reconhecida, por sua própria comunidade, como referência na transmissão de saberes, celebrações e/ou formas de expressões da tradição popular. 

São exemplos de áreas de atuação dos Mestres e Mestras: artes da cura; medicina popular; manejo, plantio e coleta de recursos naturais; culinária tradicional; jogos e brincadeiras; contação de histórias e outras narrativas orais; poesia e literatura popular; músicas, cantos e danças; rituais; festejos e celebrações; artes e artesanato; ofícios, saberes; técnicas ou “modos de fazer”. 

Para a diretora de Patrimônio Cultura, Arquivo Público e Conjunto Moderno da Pampulha, Françoise Jean Souza, os Mestres e Mestras são memórias vivas da tradição popular. “São sujeitos de resistência, guardiões de saberes e fazeres que, embora dinâmicos, se encontram na base da ancestralidade e das noções de pertencimento de suas comunidades.

Françoise acredita que ao apoiar e valorizar os mestres o patrimônio imaterial da cidade está sendo “guardado”.

Da PBH

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