Três suspeitos de envolvimento na morte do motorista de aplicativo Breno Igor da Silva Soares, 24, foram presos nesse domingo (20) em Belo Horizonte e na região metropolitana.
Segundo o registro policial, uma mulher transexual foi localizada por volta de 12h em Ribeirão das Neves. Ela levou os policiais até os outros dois suspeitos nos bairros Pirajá e União, na região Nordeste de Belo Horizonte.
Nesses locais, um homem e outra mulher também receberam voz de prisão e conduzidos até a Central de Plantão Digital. As causas do homicídio ainda não foram divulgadas e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Breno foi encontrado morto na noite de quinta-feira (17) em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. A Polícia Militar foi acionada por volta de 21h30, depois que o homem iniciou uma corrida e deixou de responder às mensagens da noiva dele.
Corpo é abandonado às margens de rodovia
O corpo do motorista foi localizado no bairro Vale das Esmeraldas 1. A vítima se encontrava com hematoma na cabeça e sangramento nas narinas, indícios de que teria sofrido uma forte pancada.
Imagens de câmeras de monitoramento da região mostram o momento em que o motorista é deixado às margens da BR-040 por uma pessoa que estava em um carro branco.
O veículo foi localizado na Rua Crispim, no bairro Pirajá, na Região Nordeste de Belo Horizonte. Ele estava com manchas de sangue em seu interior.
Testemunhas contaram que o veículo passou no Parque Guilherme Lage, no bairro São Paulo, em BH. Na ocasião, um dos suspeitos entrou no carro.
Nota da Polícia Civil na íntegra
“Em continuidade às investigações sobre a morte do motorista de aplicativo, de 24 anos, registrada na última quinta-feira (17/8), em Esmeraldas, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio da Delegacia de Polícia Civil de Esmeraldas e em conjunto com a Polícia Militar, após diligências realizadas, ontem (20/8), informa que um homem, de 22 anos, foi autuado em flagrante delito pelo crime de latrocínio, roubo seguido de morte.
Após oitiva, ele foi encaminhado ao sistema prisional e segue à disposição da justiça.
A PCMG esclarece ainda que os demais conduzidos foram ouvidos e liberados por não haver indícios ou elementos suficientes para a ratificação das prisões em flagrante, mas seguem sendo investigados.
O inquérito policial instaurado para a apuração do crime prossegue a cargo da Delegacia de Polícia Civil de Esmeraldas e outras informações serão atualizadas após a conclusão dos trabalhos de polícia judiciária”.
