Proibição da linha chilena é aprovada em primeiro turno na Câmara de BH

Está aprovado, em primeiro turno, o Projeto de Lei que proíbe o uso de linha chilena em Belo Horizonte. De autoria do vereador Hélio da Farmácia (PHS), o PL prevê multa no valor de dois salários mínimos para aqueles que forem encontrados usando a linha chilena ou qualquer outro material cortante durante a soltura de pipas. O projete recebeu 30 votos favoráveis, seis contra e uma abstenção, nesta quinta-feira (8).

Para justificar o projeto, o vereador Hélio afirmou que “a linha chilena possui poder de corte quatro vezes maior do que um fio com cerol, sendo muito mais grave qualquer acidente com tal substância”. Nas galerias da Câmara motociclistas apoiaram o PL, pois têm o receio de sofrerem acidentes com a linha cortante.

Em BH existe uma lei que proíbe o uso do cerol, mistura de vidro com cola, desde 1996. Para que a linha chilena também fique proíba será necessário aprovação em segundo turno. Porém, antes de ser votado PL será analisado por quatro comissões da Câmara.

Na última quarta-feira (7) dois projetos envolvendo pipas foram retirados da pauta de votação. Um deles previa a comercialização, o porte, o transporte e o uso da linha de cerol ou chilena. Já o segundo autorizava a criação de um espaço para os cidadãos soltarem pipas, o “pipódromo”.

Da Redação Bhaz com CMBH

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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