Serra do Curral: a moldura de Belo Horizonte

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A Serra do Curral é um dos símbolos de Belo Horizonte (Grace Camargo/PBH)

Ao escolher a região que seria palco da cidade planejada e futura capital de Minas Gerais, Aarão Reis e a equipe de fundadores enxergava a Serra do Curral como moldura do belo horizonte. Parte da única cordilheira do Brasil, a Serra do Espinhaço, a cadeia de montanhas dá um abraço na cidade de Norte a Sul.

Com grande diversidade de espécies de animais e plantas, a serra também é símbolo de lazer, contemplação e educação ambiental, além de contribuir para o clima ameno de Belo Horizonte, que, na primeira metade do século 20, atraiu pessoas com tuberculose para tratar a doença, incluindo o compositor Noel Rosa.

Neste guia preparado pelo BHAZ, conheça tudo sobre um dos símbolos da capital mineira. Do parque à polêmica relacionada à mineração e seus impactos para a cidade.

Parque da Serra do Curral

Inaugurado em 8 de setembro de 2012, o Parque da Serra do Curral está localizado em uma área de aproximadamente 400 mil metros quadrados e reúne diversas opções de lazer para a população. O parque proporciona aos visitantes o contato com a natureza, a prática de atividade física e mirantes para contemplar a paisagem. 

A prefeitura de Belo Horizonte faz a gestão de uma parte da serra, compreendida dentro de parques municipais, sobretudo o Parque da Serra da Curral. Este espaço é geograficamente vizinho a outros dois parques, localizados no pé da Serra do Curral: Mangabeiras e Fort Lauderdale. 

Com isso, os levantamentos e manejo realizados pela Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) referem-se apenas à parcela da Serra do Curral compreendida dentro dos parques municipais. Através de mapeamentos diversos que integram o plano de manejo, é possível identificar diversos elementos do ecossistema presentes nas áreas verdes.

Entrada do parque da Serra do Curral
O Parque da Serra do Curral possui diversas opções de lazer para os visitantes (Vander Brás/PBH)

Animais

Segundo dados do Plano de Manejo Integrado dos parques das Mangabeiras, Serra do Curral e Fort Lauderdale, foram identificadas diversas espécies de fauna, sendo 526 no total.

Raio-X da fauna:

  • 172 espécies de aves;
  • 40 espécies de mamíferos;
  • 20 espécies de Anfíbios;
  • 18 de répteis; 
  • 273 espécies de invertebrados.
  • 3 espécies de peixes.

Em relação às espécies endêmicas, ou seja, encontradas apenas em uma área determinada, há 33 aves, dois mamíferos e um réptil. Segundo a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, as espécies endêmicas de biomas (mata atlântica e cerrado) ou ecossistemas (topos de morro, por exemplo), possuem maior probabilidade de serem ameaçadas de extinção. Isso acontece em decorrência da restrição geográfica e da ameaça dos biomas e ecossistemas em que elas estão presentes. 

De acordo com a Fundação de Parques, ainda há um vazio de informação biológica na região da Serra do Curral, assim como em todo Espinhaço, mesmo com a reconhecida riqueza, diversidade e endemismo de sua flora e fauna.

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Ainda há um vazio informacional sobre as espécies que vivem na Serra do Curral (Grace Camargo/PBH)

Vegetação

Sobre a formação vegetal, o Parque da Serra do Curral tem características típicas do conjunto do quadrilátero ferrífero. O parque situa-se em uma região de transição entre a mata atlântica e o cerrado.

A mata atlântica é mais expressiva em áreas adjacentes ao parque, como o Parque das Mangabeiras e a Mata do Jambreiro. Essas áreas constituem um importante corredor ecológico de vegetação preservada.

O órgão também ressalta a diferença marcante de tipos vegetacionais nas faces da Serra do Curral voltadas para Belo Horizonte e Nova Lima. Em BH, há uma vegetação mais xérica adaptada aos solos rasos e à alta declividade, como as formações campestres do cerrado e os campos rupestres.

Já em Nova Lima, há uma vegetação mais florestal e de ambientes mais úmidos, possivelmente devido à barreira que a Serra impõe à dispersão de ventos e umidade provenientes do Sul.

Em relação a números, há registro de 685 espécies de angiospermas distribuídas em 75 famílias botânicas, 26 espécies de pteridófitas, distribuídas em 11 famílias, e 46 espécies de briófitas, distribuídas em 19 famílias. 

Algumas espécies de plantas características da Serra do Curral são: 

  • Canelas de ema (Vellozia compacta), um arbusto de flores roxas que formam maciços na encosta
  • Pau de tucano (Vochysia thyrsoidea), arvoreta de casca suberosa que se destaca nos campos
  • Pau santo, um arbusto de flores rosas e brancas do gênero botânico Kielmeyera
Serra do Curral possui centenas de espécies animais e vegetais
Há centenas de espécies de plantas na serra (Amanda Dias/BHAZ)

Ameaças de extinção

No parque, há 10 espécies animais ameaçadas de extinção, sendo nove aves e um mamífero. Alguns exemplos são o macuco (Tinamus solitarius), o beija-flor-de-gravata-verde (Augastes scutatus), o macuquinho-da-várzea (Scytalopus raiensis) e o tamanduá mirim (Tamandua tetradactyla).

Já entre as formações vegetais do parque, uma das espécies mais emblemáticas é o cacto Arthrocereus glaziovii, que está ameaçado de extinção. A espécie é endêmica dos afloramentos rochosos de canga do Quadrilátero Ferrífero. Então, a combinação de sua distribuição restrita com áreas de grande potencial para mineração e expansão urbana, tem limitado cada vez mais a diversidade populacional dessa espécie, que ainda tem sua reprodução pouco estudada. 

Em decorrência desses motivos, a espécie do cacto corre risco de extinção. A planta integra a Lista Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) na categoria “Em perigo”.

Espécie de cacto encontrada na serra corre risco de extinção (Suziane Fonseca/PBH)

Fogo

Além dessas ameaças, o fogo também representa um sério impacto no local (confira detalhes mais adiante). Quando muito frequente, abre caminho para o estabelecimento de espécies exóticas invasoras como o capim gordura (Melinis minutiflora), altamente invasor e que elimina as espécies locais. 

Além disso, estudos apontam que o capim gordura, além de ser altamente suscetível ao fogo, aumenta a temperatura dos incêndios, afetando o banco de sementes nativas existentes no solo.

Serra do Curral é palco de repetidos incêndios
(Amanda Dias/BHAZ)

Conheça as espécies da Serra do Curral

Além de contemplação e lazer, o Parque da Serra do Curral oferece aos visitantes o desenvolvimento da educação ambiental. Existem QR codes distribuídos pelo local, contendo informações acerca da flora da serra.

Segundo a FPMZB, os materiais foram produzidos após uma oficina realizada em comemoração aos 10 anos do parque, em setembro de 2022. A iniciativa reuniu técnicos e estagiários da Fundação, bem como convidados especialistas da área de botânica. Os inscritos previamente formaram grupos de estudos mais aprofundados sobre a flora local. Dessa atividade, resultou a criação do QR Code utilizado pelos participantes. 

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Serra do Curral possui grande biodiversidade (Grace Camargo/PBH)

Horário de funcionamento do Parque da Serra do Curral

O parque tem entrada gratuita. Os visitantes devem observar algumas orientações, como:

  • Não é permitida a entrada de animais de estimação
  • Crianças menores de 10 anos somente poderão entrar e permanecer no parque acompanhadas dos pais ou de um responsável. 

Os horários de funcionamento podem ser alterados ou suspensos em caso de condições desfavoráveis, tais como: ventos fortes, chuvas intensas, baixa visibilidade, raios, além de risco de incêndios e deslizamentos. Essa norma do parque se deve aos aspectos de solo e geográficos do local. As regras foram pensadas para garantir a segurança, boa convivência dos visitantes e preservação das áreas verdes, com suas peculiaridades devido à diversidade da flora e da fauna.

Quer visitar o parque? Anota aí:

  • Endereço: Avenida José do Patrocínio Pontes, 1.951 – Bairro Mangabeiras
    • Portaria 1: Praça Estado de Israel – R. Ajax Corrêa Rabêlo, 21 – Mangabeiras
  • Telefone: (31) 3277-8120
  • Horário de funcionamento: terça-feira a domingo, de 8h às 17h (entrada permitida até às 16h)
  • Entrada franca
Parque funciona de terça-feira a domingo (Grace Camargo/PBH)

Mirantes da Serra do Curral

Diante de uma área tão grande, é de se esperar que as possibilidades de contemplação sejam muitas. O Parque da Serra do Curral conta com 10 mirantes ao longo da crista da serra, sendo sete ao longo da trilha Travessia da Serra, que, por enquanto, permanecem fechados. 

Para chegar ao mirante, a entrada também acontece pela avenida José do Patrocínio Pontes, número 1.951. Entre a portaria e o mirante 3, há cerca de 1,8 km de distância, com trechos íngremes no final. O acesso é gratuito. 

O local conta com infraestrutura que inclui sanitários, bancos de descanso e bebedouros. 

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O trecho de caminhada até o mirante 3 possui cerca de 1,8 km de extensão (Grace Camargo/PBH)

O que dá pra ver no mirante? 

Em alguns mirantes, é possível avistar diversos pontos turísticos e construções importantes da capital mineira. Alguns exemplos são a Lagoa da Pampulha e o Mineirão, a avenida Afonso Pena, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, o Museu de História Natural e o Jardim Botânico da UFMG.

Diretamente dos mirantes da Serra do Curral, o visitante também consegue observar mais formações geológicas de Minas Gerais: Pico do Itabirito, Serra da Piedade, Morro do Elefante, Morro do Pires e o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça. Também é possível avistar os municípios de Nova Lima, Contagem e Sabará. 

  • Horário de funcionamento: terça a domingo, 8h às 17h (entrada até as 16h)
  • Informações sobre visitas guiadas: (31) 3246-0600
  • Acesso gratuito
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Vista do Mirante 2 do parque (Grace Camargo/PBH)

Trilhas na Serra do Curral

Para quem gosta de “desbravar” e conhecer mais de perto os ambientes naturais, a Serra do Curral também é uma opção para fazer diversas trilhas ecológicas de caminhada. 

Vale ressaltar que no Parque da Serra do Curral, os visitantes podem fazer uma caminhada livre, ou seja, sem guias, apenas até o mirante 3. Essa medida acontece em função de estudos científicos sobre flora ameaçada de extinção (descoberta no parque no início de 2015), e de ações de readequação e manejo da trilha.

O trecho de caminhada até o mirante 3, com cerca de 1,8 km de extensão, é bastante inclinado e apresenta parte do trajeto em estrada de terra e outra com mata. 

Com isso, a trilha não é recomendada para pessoas com dificuldade de locomoção. O acesso de veículos é permitido para cadeirantes, pessoas com baixa locomoção e casos excepcionais, mediante autorização da administração. 

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É possível acessar os mirantes do parque por meio de trilhas (Grace Camargo/PBH)

É possível ir adiante?

Já o percurso da portaria do parque até o mirante 10 possui cerca de 3,5 km. A Fundação disse ao BHAZ que a abertura deste trecho para acesso público e guiado, já está em planejamento, mas não é possível precisar a data.

A justificativa do órgão é a dependência de estudos específicos, além de revisão e implantação de novas estruturas de segurança. Esse procedimento já está ocorrendo. 

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Mirante 3 do Parque da Serra do Curral (Grace Camargo/PBH)

Serra do Curral – Patrimônio da Humanidade

A Serra do Curral coleciona diversos indicadores da sua importância ambiental, ecológica, cultural e histórica.

No âmbito municipal, no ano do centenário da cidade de Belo Horizonte, em 1998, a Serra foi eleita o símbolo maior da capital pelos moradores.

Anos depois, em 2005, a Serra do Curral recebeu da Unesco o título de Patrimônio Mundial da Humanidade.

A Serra do Curral tem trechos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1960. Sua porção em Belo Horizonte é tombada a nível municipal desde 1990. Trata-se da face norte da serra voltada para a capital.

É possível avistar a Serra do Curral de diversos pontos de BH; foto tirada do Edifício Acaiaca, no Centro da capital (Beatriz Kalil Othero/BHAZ)

O Parque da Serra do Curral faz parte de um importante corredor ecológico para conservação da mata atlântica, cerrado e campos rupestres.

Além disso, é uma das áreas que está incluída como “zonas-núcleo” da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, reconhecida pelo Programa MaB-Unesco (Man and Biosphere) em 2005. As Reservas da Biosfera são regiões de excelência para conservação da biodiversidade, pesquisa e promoção de soluções inovadoras para o desenvolvimento sustentável.

Mineração na Serra do Curral

Sobretudo desde 2022, a mineração da Tamisa na Serra do Curral vem sendo alvo de contestações de entidades da sociedade civil, da prefeitura de Belo Horizonte, do MPF e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). 

Em dezembro de 2022, o comitê brasileiro do Icomos (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios), organização associada à Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), anunciou que a Serra do Curral deve ser o primeiro bem brasileiro em lista de alerta global de patrimônios em risco.

No início de janeiro de 2023, o governo de Minas publicou a determinação de suspensão das licenças da mineradora Tamisa para atuar na Serra do Curral. A publicação veio após decisão judicial que suspendeu as licenças prévia e de instalação do Complexo Minerário Serra do Taquaril. O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) determinou a paralisação imediata de quaisquer atividades em andamento no local.

Mineração na Serra do Curral é tema de debates há anos (Bernardo Dias/CMBH)

Qual empresa faz a mineração?

Diversas empresas já extraíram toneladas de minério da Serra do Curral. Confira abaixo um panorama com acontecimentos dos últimos anos, envolvendo os empreendimentos.

Empabra

No início de 2019, foi concluída a CPI na qual a empresa Empabra (Empresa de Mineração Pau Branco) foi alvo na Câmara Municipal de BH, por suspeitas de exploração ilegal na Serra. Em 2018, foram suspensas as atividades mineradoras da empresa na Mina Granja Corumi.

Vale lembrar que o local abriga a mineração mais antiga em operação na Serra do Curral, que vem desde a década de 1950. A Empabra atuava no espaço desde 2013.

Em setembro de 2019, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e a PM constataram que a empresa estava minerando de forma irregular na serra. Na época, a Empabra disse que trabalhava para retirar 80 mil toneladas de minério já processado.

A Empabra informa em seu site que atualmente, “realiza apenas atividades de recuperação ambiental envolvendo estabilização de taludes, reconformação de estruturas, adequação do sistema de drenagem e revegetação da área do empreendimento”.

Fleurs Global Mineração

Em 2020, a Fleurs Global Mineração foi alvo da operação Poeira Vermelha, da Polícia Federal. Em outubro do mesmo ano, teve suas atividades suspensas. A investigação da PF apontou que a empresa cometeu usurpação de bens da União, além de crimes de extração de recursos minerais sem autorização.

Porém, duas semanas depois, veio à tona a informação de que a empresa continuou operando na Serra do Curral, apoiada em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com governo de Minas.

Gute Sicht

Em setembro de 2022, houve a suspensão de operações da mineradora Gute Sicht, determinada pelo governo de Minas e pelo MPMG (Ministério Público de Minas Gerais). Cerca de um mês depois, a Justiça de Minas Gerais concedeu parcialmente uma liminar, permitindo que a mineradora volte a atuar na Serra do Curral. Na época, a PBH afirmou que entraria com recurso para derrubar a decisão.

Em novembro de 2022, tanto a Fleurs quanto a Gute Sitcht tiveram suas licenças para minerar na serra investigadas pela Polícia Federal. Segundo a PF, as permissões obtidas pelas empresas deveriam ter seguido normas mais exigentes do que as estabelecidas pelo Governo de Minas. A PF indiciou as duas companhias por fraudes na concessão do TAC para as atividades mineradoras.

Quais minérios são encontrados na Serra do Curral?

A Serra do Curral é rica em minério de ferro. Ela é integrante do quadrilátero ferrífero, área de aproximadamente 7 mil metros quadrados e que reúne serras que formariam um tipo de forma geométrica retangular. 

Além da Serra do Curral, o quadrilátero inclui a Serra da Piedade, a Serra de Ouro Branco, a Serra do Caraça, a Serra da Moeda e o princípio da Serra do Espinhaço. Além de Belo Horizonte, entre as cidades que abrigam as serras, estão Nova Lima, Brumadinho, Itabirito, Ouro Preto, Raposos e Congonhas.

Impactos dos incêndios no Parque da Serra do Curral

A ocorrência de incêndios na Serra do Curral é recorrente, e ano a ano parte da vegetação é destruída por queimadas. Diante de queimadas que ocorrem ocasionalmente no local, como fica a situação dos animais e das plantas?

Segundo a equipe técnica da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica da PBH, a sobrevivência de seres vivos aos incêndios florestais depende da intensidade do fogo e das características e adaptações evolutivas que eles possuem às respostas diferentes dos efeitos do fenômeno.

Então, mesmo que ecossistemas possuam características que favoreçam a sua sobrevivência e dependência ao fogo (como o Cerrado brasileiro), ou características que impeçam a propagação do fogo (como as florestas tropicais), ele torna-se uma ameaça quando há mudanças expressivas nestes ecossistemas, causadas por atividades humanas.

Incêndios trazem impactos para a serra (Amanda Dias/BHAZ)

Interferência humana

Alguns exemplos dessas interferências que causam a fragmentação e modificação das características naturais do ecossistema são o desmatamento, a mineração, o garimpo, a substituição de mata nativa por pastagens, a introdução de espécies invasoras e as mudanças climáticas. Dessa maneira, o material combustível natural existente é modificado e os incêndios se tornam mais frequentes.

Daí a importância de práticas eficientes de gestão de incêndios em áreas protegidas, introduzindo um sistema integrado e abordagem adaptativa. Essa condução vem sendo aplicada pela Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica e seus parceiros, como o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, as brigadas de incêndio voluntárias e próprias, ONGs e a Força Tarefa Previncêndio do IEF (Instituto Estadual de Florestas).

O Plano Integrado de Combate a Incêndios Florestais, estabelecido entre a Fundação e esses parceiros, é revisado anualmente. Diversas ações fazem parte desse plano, como revisão e aquisição de equipamentos, formação de novos brigadistas, a realização de campanhas de educação ambiental com as comunidades vizinhas aos parques e manejo correto da vegetação visando a prevenção e controle de eventual fogo.

Bombeiros apagam incêndio na Serra do Curral em julho de 2020 (Amanda Dias/BHAZ)
Beatriz Kalil Othero[email protected]

Jornalista formada pela UFMG, escreve para o BHAZ desde 2020, e atualmente, é redatora e fotógrafa do Portal. Participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2021 e 2022, e pela Rede de Rádios Universitárias do Brasil em 2020.

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