Integrantes da Máfia Azul, amigos e familiares do torcedor Lucas Elias, o Bidu, foram ao cemitério Nossa Senhora da Glória, em Contagem, na Grande BH, nesta segunda-feira (4), homenagear e se despedir dele. O homem de 28 anos, torcedor do Cruzeiro, foi morto no último sábado (2) durante briga entre organizadas, na avenida Teresa Cristina, no Barreiro, em BH.
A homenagem contou com cânticos, aplausos, fogos de artifício, balões e bandeiras. Lucas levou um tiro na região do tórax durante uma confusão entre integrantes da Máfia Azul e Galoucura, do Atlético-MG. A Polícia Militar chegou a levar o homem para o hospital, mas o torcedor não resistiu e morreu.
Uma testemunha disse ao BHAZ que viu torcedores do Atlético com o revólver. “Um dos torcedores que estava indo embora, que não fazia parte da organizada, bateram nele e foi baleado. Simplesmente caiu ali e foi quando começou o confronto e os cruzeirenses partiram para cima”, conta.
Torcidas são banidas
As torcidas Galoucura e Máfia Azul foram banidas de participarem de jogos durante dois anos após o ocorrido. Os grupos também não poderão utilizar as respectivas sedes nos dias de jogos, sob pena de multa no valor de R$ 50 mil. A informação foi divulgada pelo Ministério Público de Minas Gerais.
A Galoucura, que retornou de punição de um ano, seguida de outra de três meses, em 2022 e 2023, está banida temporariamente até 4 de março de 2026. Já a Máfia Azul, que havia sido banida temporariamente até março de 2026, cumprirá o novo banimento entre 15 de março de 2026 e 15 de março de 2028.
As torcidas estão proibidas de frequentar estádios no território nacional e seus respectivos entornos nos dias de jogos, respeitando um raio de cinco mil metros, por analogia ao artigo 201, parágrafo 1º, inciso I, da Lei Geral do Esporte – Lei nº:14.597/23.
