Aeronave da FAB que resgatou brasileiros de conflito na Ucrânia deixa a Polônia

FAB
Voo chega amanhã a Brasília, com 42 brasileiros a bordo (José Cruz/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro publicou em suas redes sociais, a informação de que o avião KC-390 Millennium da FAB (Força Aérea Brasileira) decolou de Varsóvia, na Polônia, na tarde desta quarta-feira (9), em direção ao Brasil. A aeronave levou doações para a Ucrânia e está repatriando brasileiros e estrangeiros que fogem do conflito.

Segundo o presidente, o voo trará 42 brasileiros, 20 ucranianos, cinco argentinos e um colombiano, além de 14 crianças. Também serão trazidos oito cachorros e dois gatos. No voo de ida foram transportadas 11,6 toneladas de doações à Ucrânia – que incluem cerca de 9 toneladas de alimentos, 50 purificadores de água e meia tonelada de insumos essenciais e itens médicos, de acordo com o chefe do Executivo.

Ação interministerial

O KC-390 saiu de Brasília na última segunda-feira (7) e fez três escalas técnicas: uma no Recife, outra na Ilha do Sal (Cabo Verde) e a última em Lisboa (Portugal). O KC-390 é o maior avião militar desenvolvido e fabricado no Hemisfério Sul e um dos projetos estratégicos da Defesa.

A aeronave já foi empregada em outras missões especiais de ajuda humanitária, como no Líbano (2020) e no Haiti (2021). A Operação Repatriação é uma ação interministerial, que engloba as pastas da Justiça e Segurança Pública, da Defesa, das Relações Exteriores e da Saúde.

Flexibilização da Anvisa

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou à Casa Civil da Presidência da República que as condições de entrada no Brasil sejam flexibilizadas para as pessoas que retornam da Ucrânia, seja em voo de repatriação ou por outros meios. 

Em nota divulgada no último dia 3, a agência reconhece a situação excepcional humanitária decorrente de “estado de guerra” em parte do continente Europeu, especialmente na Ucrânia.

“Nesse cenário, a prioridade máxima deve se voltar ao acolhimento e ao resgate imediato das pessoas provenientes das regiões de conflito. A compreensão mais ampla é de que as pessoas oriundas da região sejam prontamente acolhidas e resgatadas sem a imposição das restrições sanitárias habituais, visando a manutenção da vida”, defendeu o órgão.

Com Agência Brasil

Edição: Giovanna Fávero
Guilherme Gurgel[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Escreve com foco nas editorias de Cidades e Variedades no BHAZ.

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