Ararinha-azul está praticamente extinta da natureza, indica estudo

Ararinha-azul desapareceu de seu habitat natural em 2000

A organização ambiental BirdLife Internacional divulgou estudo nesta terça-feira (11) em que revela que oito espécies de pássaros estão extintas ou com alta probabilidade de terem sido extintas da natureza. Quatro dessas aves são brasileiras: a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), o limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi), o trepador-do-nordeste (Cichlocolaptes mazarbarnetti) e o caburé-de-pernambuco (Glaucidium mooreorum) – que é uma coruja.

A ararinha-azul ganhou fama internacional com o filme Rio, dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha. Nele, a ararinha Blu vivia feliz nos Estados Unidos até descobrir a liberdade e conhecer o Rio de Janeiro. A história romantiza a ave, mas também mostra o quanto é rara. Com a declaração de extinção, exemplares da ararinha-azul podem ser encontrados apenas com criadores. A BirdLife estima a existência de 60 a 80 delas criadas em cativeiro.

Para o estudo, foram analisadas 51 espécies apontadas com risco de extinção a partir dos seguintes fatores: intensidade das ameaças e confiabilidade dos registros.

Sul-americanas

Das oito espécies analisadas, cinco vivem no continente sul-americano. Segundo especialistas, a principal causa das extinções está associada às elevadas taxas de desmatamento.

O estudo indica que quatro espécies devem ser reclassificadas como “criticamente ameaçadas”: Lorikeet Charmosyna diadema, da Nova Caledônia; Abibe Vanellus macropterusGlaucidium mooreorum; e a Glaucous Macaw Anodorhynchus glaucus, uma ave brasileira.

O cientista-chefe da BirdLife e principal autor do estudo, Stuart Butchart, afirmou que há uma tendência de aumento de extinções nos continentes, impulsionada principalmente pela “perda de habitat, degradação da agricultura e extração insustentáveis”.

Ararinha-azul

É uma espécie de aproximadamente 57 centímetros com plumagem em tons de azul e que era encontrada na Bahia, principalmente nos municípios de Juazeiro e Curacá. Também há informações não confirmadas da existência dela em Pernambuco e no Piauí.

Há dados, segundo os quais, as últimas espécies vivendo em liberdade foram identificadas até 2001. Porém, especialistas informam que é um tipo de ave com “perigo de extinção”.

Da Agência Brasil 

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