Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (26), mostram que o Brasil fechou 20.832 vagas de emprego formal em 2017.
Os números já inclui contratos sob as novas modalidades previstas na reforma trabalhista, como a jornada intermitente e a jornada parcial. As regras começaram a vigorar em novembro de 2017. O número é a diferença entre as contratações (14.635.899) e as de demissões (14.656.731) registradas ao longo do ano passado e estão na base do Caged.
Esse foi o terceiro ano consecutivo com perda de vagas formais, mas foi o melhor dos últimos três anos. Com o fechamento de vagas em 2017, o Brasil fechou o ano com um estoque de 38,29 milhões de empregos formais existentes. É o número mais baixo desde o final de 2011, quando 38,25 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada.
Em dezembro de 2017, as demissões superaram as contratações em 328.539 vagas com carteira assinada. Os números de dezembro foram puxados pela indústria da transformação, que fechou 110.255 postos formais; a construção civil fechou 52.157 vagas; a agropecuária encerrou 44.339 vagas.
Nos serviços foram menos 107.535, na administração pública foram fechadas 16.400; na indústria extrativa mineral foram fechadas 2.330 e nos serviços de utilidade pública 1.808. Somente o comércio abriu 6.285 postos de trabalho em dezembro.
Mulheres
Os números do Caged ainda revelam que as mulheres foram as mais atingidas pelo desemprego em 2017, com o número de demissão superando o de contratações em 42.526 postos. Entre os homens o resultado foram 21.694 vagas abertas a mais do que fechadas.
