Buscas por mineiro que desapareceu em Novo Hamburgo completam uma semana; veja o que se sabe

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Samuel trabalha como revendedor de veículos em BH e teria ido a Novo Hamburgo por conta de um ‘desacerto comercial’ (Polícia Civil/Divulgação)

As buscas pelo empresário mineiro Samuel Eberth de Melo, que desapareceu na última sexta-feira (2) após viajar a trabalho para o município de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, completam uma semana hoje (9).

Para entender o que se sabe sobre o caso, que segue em sigilo, o BHAZ conversou com o delegado Mário Souza, da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Ele diz que a corporação não tem medido esforços para encontrar Samuel com vida.

“Estamos com o apoio da PM e do Corpo de Bombeiros. O Departamento de Homicídios da Polícia Civil tem esse caso como prioridade, nossa prioridade é encontrar a vítima e devolvê-la a família”, declarou ele.

Desde ontem (8), as autoridades procuram por Samuel em uma área de mata de Novo Hamburgo, em direção ao litoral norte do Rio Grande do Sul. As buscas contam com o apoio de uma aeronave da Polícia Civil e de uma grande equipe das forças de segurança do estado.

“Com o passar das horas e, como não houve pedido de resgate, a gente acredita que se torna mais forte a possibilidade, infelizmente, de que ele tenha sido vítima de algum crime fatal”, lamenta o delegado.

‘Desacerto comercial’ teria motivado a ida da vítima ao RS

Samuel mora em Belo Horizonte e trabalha como revendedor de veículos. Ao BHAZ, o delegado explica que o mineiro teria ido ao município gaúcho para resolver um suposto “desacerto comercial” com um sócio que havia conhecido há poucos meses.

“Ele tinha 44 veículos com esse sócio, uma pessoa que ele conhece há poucos meses. O que sabemos é que pode ter havido um desacerto comercial entre ele e o sócio e ele veio buscar os veículos na sexta-feira. Ele acabou buscando 11 veículos, avaliados em mais de R$ 1 milhão”, explica o delegado.

Márcio acrescenta que Samuel viajou sozinho para cobrar o sócio e que ele parou de dar notícias à família, em Belo Horizonte, por volta das 16h. “Nós fomos notificados no sábado de manhã e começamos, de imediato, o trabalho”, explica.

O delegado acrescenta que novas informações serão fornecidas em momento oportuno. A reportagem questionou o investigador sobre uma possível prisão relacionada ao caso, que teria ocorrido na terça-feira (6), mas a informação não foi confirmada por ele.

Edição: Giovanna Fávero
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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