Desde que o auxílio emergencial do governo começou a ser liberado, por conta da pandemia do novo coronavírus, milhares de pessoas encontram dificuldade para acessar o aplicativo da Caixa e até mesmo para receber a quantia. Alguns destes casos, no entanto, surpreendem pelo inusitado.
Ainda no começo deste mês, uma mulher do Espírito Santo teve o auxílio negado por conta de um erro que a colocava como “Presidente da República”. Agora, é um morador do Rio de Janeiro quem teve o recurso negado incorretamente. Ele é considerado “morto” pela Caixa.
Alan Torres de 30 anos foi personagem de uma reportagem exibida pelo Bom Dia RJ, da Globo, nesta terça-feira (19). Residente da cidade de Magé, ele acessou o site da Caixa para solicitar o auxílio e, quando inseriu o CPF, foi notificado de que havia falecido. “Auxílio Emergencial não aprovado. Motivo: Cidadão (ã) com registro de falecimento”, dizia a mensagem.
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Foi a segunda vez que o trabalhador tentou dar entrada no auxílio, já que na primeira vez recebeu o retorno de que os dados dele estavam incorretos. Em reposta, a Caixa disse que o CPF é de responsabilidade da Receita Federal e que os usuários devem prestar atenção ao digitar os números. Já a Receita, por sua vez, não explicou o que pode ter motivado o erro.
A empresa pública responsável por identificar quem tem direito ao auxílio emergencial de R$ 600, a Dataprev, explica que o Sistema de Controle de Óbitos é uma das bases federais usadas para óbitos e que Alan deve ir ao cartório onde registrou certidão de falecimento na família. O objetivo é verificar se o CPF dele não foi inserido por engano no documento.